sábado, 24 de março de 2018

Quem é Jesus, Por que Ele Nasceu na Terra e Por que Ele Retornará?- Parte 3

Continuando..
 
 QUEM É JESUS?...

     
Francisco Cândido Xavier
     Prosseguindo a nossa reflexão anterior..., com a “Ciência do Espírito” em progresso, e a egrégora do “Espírito Verdade”, o “Consolador”, em trabalho de esclarecimento espiritual, vamos encontrar no livro psicografado em julho de 1941, na cidade de Pedro Leopoldo, Minas Gerais, por Francisco Cândido Xavier, cujo título é “Paulo e Estevão”, muitas informações importantes do período em que os discípulos de Jesus deram continuidade à sua obra.
     Nesse livro, o Espírito Emmanuel descreve a trajetória de aproximação de Estevão junto aos discípulos que conviveram diretamente com Jesus; também narra as dificuldades que os missionários encontraram frente a tradição religiosa dos judeus instalada em Israel; e traz detalhes importantes de todo o contexto cultural e religioso em que estava vivendo Saulo, e  como se deu a sua transformação de perseguidor dos seguidores de Jesus para o  grande divulgador do Evangelho.
      Para a nossa reflexão vamos sintetizar os acontecimentos narrados por Emmanuel:

ENCONTRO DE ESTEVÃO COM O EVANGELHO DE JESUS

Corinto
    No ano 34 d.C. em Corinto, o judeu Jochedeb, pai de Abgail, com 18 anos, e Jesiel (Estevão), com 25 anos, sofreu o confisco de seus bens pelo chefe romano Licínio Minúcio, que tinha adotado uma política arbitrária de expropriações dos bens das famílias judaicas. Por esse motivo, Jochedeb, num ato de desespero, tomado de ira, ateou fogo numa das propriedades de Licínio. Este mandou prendê-lo juntamente com seus dois filhos. Jochedeb faleceu, em frente aos filhos, devido aos castigos corporais; Jesiel (Estevão) foi enviado para o cativeiro nas galeras e sua irmã Abgail foi jogada nas ruas de Corintos. Ela após vagar sem rumo achou ajuda junto a um antigo amigo da família, o judeu Zacarias, que a acolheu como filha e a levou consigo para a Palestina.

Viagem de Estevão de Corinto à Jope
      Jesiel (Estevão), como cativo dentro do navio mercante, chegou ao porto de Jope na Palestina; ele estava muito doente e foi libertado por seu amo que tinha simpatizado com a personalidade do rapaz. No porto foi ajudado e levado para Jerusalém onde foi recebido como mais um enfermo que chegava à casa dos homens do “Caminho”, que era uma instituição de assistência aos necessitados, dirigida por Simão Pedro, Apóstolo de Jesus.
     Depois de se recuperar, Jesiel despertou a atenção de Pedro por ter demonstrado possuir um grande conhecimento das escrituras antigas; principalmente sobre “Isaías” que tinha anunciado a vinda do Messias. Pedro informou a Jesiel que o Messias já tinha vindo; e por despertar o interesse no rapaz, que quis saber onde estava o Messias, Pedro informou sobre a crucificação de Jesus ocorrida há mais de um ano atrás, ali mesmo em Jerusalém. Após narrar sobre a vida de Jesus e tudo o que ele tinha vivenciado como apostolo entregou a Jesiel as anotações que Levi (Mateus) tinha feito sobre o Messias.
      Assim descreve Emmanuel sobre esse momento: (...) Vou buscar-te os textos novos. São as anotações de Levi sobre o Messias redivivo.
      E, em breves minutos, o Apóstolo lhe punha nas mãos os pergaminhos do Evangelho, Jesiel não leu; devorou. Assinalou, em voz alta, uma a uma, todas as passagens da narrativa, seguido pela atenção de Pedro intimamente satisfeito.
     Terminada a rápida análise, o jovem advertiu:
     - Encontrei o tesouro da vida, preciso examiná-lo com mais vagar, quero saturar-me da sua luz, pois aqui pressinto a chave dos enigmas humanos.
     Quase em lágrimas, leu o Sermão da Montanha, secundado pelas comovedoras lembranças de Pedro. Em seguida, ambos passaram a comparar os ensinamentos do Cristo com as profecias que o anunciavam. O jovem hebreu estava comovidíssimo e queria conhecer os mínimos episódios da vida do Mestre. Simão procurava satisfazê-lo, edificado e satisfeito.  O generoso amigo de Jesus, tão incompreendido em Jerusalém, experimentava uma alegria orgulhosa por haver encontrado um jovem que se entusiasmava com os exemplos e ensinamentos do Mestre incomparável.” (...)
       Pedro adotou Jesiel como seu filho; e para que ele não fosse reconhecido como ex-escravo, o batizou com o nome de Estevão.
      
       (Uma informação importante acima descrito é que o primeiro a escrever o Evangelho foi Levi, que era o cobrador de impostos, foi chamado por Jesus para segui-lo como seu discípulo. Levi foi batizado depois com o nome de Mateus. A partir de suas anotações é que foram feitas cópias e distribuídas. Jesiel, batizado Estevão, torna-se um grande expoente do Evangelho de Jesus)


ENCONTRO DE SAULO DE TARSO COM ESTEVÃO

     
Templo de Jerusalém
Em Jerusalém, no ano de 35 d.C., Saulo de Tarso, jovem de 30 anos, doutor da lei e membro ativo do sinédrio defendia o sistema vigente dos ensinamentos e leis do judaísmo. Quando soube da fama das curas e pregações de uma nova doutrina feita por Estevão quis investigar de perto a veracidade e foi participar de uma das pregações de Estevão. Na casa dos homens do “Caminho”, onde havia a assistência a um grande número de necessitados, apesar de se sentir comovido com a beleza das palavras de Estevão, resolveu questionar sobre o que estava sendo dito em oposição a Lei de Moisés estabelecida. Após um embate oratório com o novo jovem pregador se sentiu humilhado diante do conhecimento que aquele trazia. Depois desse episódio, sentiu que aquela nova doutrina representava uma ameaça às leis e costumes estabelecidos. Após algumas tramas fez com que Estevão comparecesse diante do sinédrio para se defender de várias acusações. Ele acabou ficando preso e começou uma perseguição às pessoas que faziam parte da casa dos homens do “Caminho”. Pedro, João e Filipe foram presos; apenas Tiago que conseguiu se esquivar da prisão. Por interferência de Gamaliel, mestre de Saulo, Pedro e Filipe foram postos em liberdade e João foi banido da cidade. Já para Estevão a pena foi o apedrejamento por considerá-lo a ameaça mais perigosa entre eles.



     A partir daí, na narrativa do espírito Emmanuel, iniciou-se um enorme drama na vida de Saulo quando este descobriu que sua noiva Abgail, aquela do início da história, que foi abandonada em Corinto, e que depois foi adotada por Zacarias vindo morar em Jerusalém, durante a ação de apedrejamento de Estevão revelou ser a irmã do jovem executado.  Devido ao grande impacto desse drama vivido por eles, Saulo sentiu que não podiam continuar juntos, e ali mesmo tomou a decisão de se separarem. Mesmo assim, após a morte de Estevão, Saulo continuou a perseguição aos seguidores da nova doutrina de Jesus.
     Após oito meses da morte de Estevão e das perseguições Saulo resolveu visitar Abgail que tinha se retirado aos arredores de Jerusalém, em Jope. Encontrou-a muito doente e mesmo naquele sofrimento descobriu que ela estava também se reconfortando com o evangelho de Jesus.  

VIAGEM DE SAULO A DAMASCO
 
Viagem de Jerusalém a Damasco
     Saulo continuou com suas obrigações no Templo de Jerusalém; e, ainda com a ideia fixa de defender a “Lei de Moisés”, apesar dos apelos de Zacarias, pai adotivo de Abgail, resolveu perseguir também Ananias, por ele ter sido o inspirador de Abgail a se converter ao evangelho de Jesus. Sabendo que este se encontrava em Damasco pregando a Boa Nova, que na visão dele perturbava a vida nas sinagogas, resolveu pessoalmente ir atrás dos seguidores de Jesus para estabelecer a ordem. Juntamente com três servidores, montados em camelos, se puseram a caminho de Damasco.
      Durante a viagem começou a rever toda a sua infância; os acontecimentos envolvendo Estevão e a irmã deste; sua noiva Abigail; os homens do “Caminho” e as perseguições; e toda essa rememoração era como se uma força estranha o fizesse recordar de tudo sofrendo com isso um imenso pesadelo.



APARIÇÃO DE JESUS A SAULO



    
 Emmanuel descreveu como foi o momento de grande impacto na vida de Saulo, quando ele teve a visão de Jesus.
     (...) “Em dado instante, todavia, quando mal despertara das angustiosas cogitações, sente-se envolvido por luzes diferentes da tonalidade solar. Tem a impressão de que o ar se fende como uma cortina, sob pressão invisível e poderosa. Intimamente, considera-se presa de inesperada vertigem após o esforço mental persistente e doloroso. Quer voltar-se, pedir o socorro dos companheiros, mas não os vê, apesar da possibilidade de suplicar o auxílio.
      - Jacó!... Demétrio!... Socorram-me!... – grita desesperadamente.
     Mas a confusão dos sentidos lhe tira a noção de equilíbrio e tomba do animal, ao desamparo, sobre a areia ardente. A visão, no entanto, parece dilatar-se ao infinito. Outra luz lhe banha os olhos deslumbrados, e no caminho, que a atmosfera rasgada lhe desvenda, vê surgir a figura de um homem de majestática beleza, dando-lhe a impressão de que descia do céu ao seu encontro. Sua túnica era feita de pontos luminosos, os cabelos tocavam nos ombros, à nazarena, os olhos magnéticos, imanados de simpatia e de amor, iluminando a fisionomia grave e terna, onde pairava uma divina tristeza.
     O doutor de Tarso contemplava-o com espanto profundo, e foi quando, em uma inflexão de voz inesquecível, o desconhecido se fez ouvir:
     - Saulo!... Saulo!... por que me persegues?
     O moço tarsense não sabia que estava instintivamente de joelhos. Sem poder definir o que se passava, comprimiu o coração em uma atitude desesperada. Incoercível sentimento de veneração apossou-se inteiramente dele. Que significava aquilo? De quem o vulto divino que entrevia no painel do firmamento aberto e cuja presença lhe inundava o coração precipite de emoções desconhecidas?
     Enquanto os companheiros cercavam o jovem genuflexo, sem nada ouvirem nem verem, não obstante haverem percebido, a princípio, uma grande luz no alto, Saulo interrogava em voz trêmula e receosa:
     - Quem sois vós, Senhor?
     Aureolado de uma luz balsâmica e num tom de inconcebível doçura, o Senhor respondeu:
     - Eu sou Jesus!...

     
     Então, viu-se o orgulhoso e inflexível doutor da Lei curvar-se para o solo, em pranto convulsivo. Dir-se-ia que o apaixonado rabino de Jerusalém fora ferido de morte, experimentando num momento a derrocada de todos os princípios que lhe conformaram o espírito e o nortearam, até então, na vida. Diante dos olhos tinha, agora, e assim, aquele Cristo magnânimo e incompreendido! Os pregadores do “Caminho” não estavam iludidos” A palavra de Estevão era a verdade pura! A crença de Abgail era a senda real. Aquele era o Messias! A história maravilhosa da sua ressurreição não era um recurso lendário para fortificar as energias do povo. Sim, ele, Saulo, via-o ali no esplendor de suas glórias divinas! E que amor deveria animar-lhe o coração cheio de augusta misericórdia, para vir encontrá-lo nas estradas desertas, a ele, Saulo, que se arvorara em perseguidor implacável dos discípulos mais fiéis!... Na expressão de sinceridade da sua alma ardente, considerou tudo isso na fugacidade de um minuto. Experimentou invencível vergonha do seu passado cruel. Uma torrente de lágrimas impetuosas lavava-lhe o coração. Quis falar, penitenciar-se, clamar suas infindas desilusões, protestar fidelidade e dedicação ao Messias de Nazaré, mas a contrição sincera do espírito arrependido e dilacerado embargava-lhe a voz.
     Foi quando notou que Jesus se aproximava e, contemplando-o carinhosamente, o Mestre tocou-lhe os ombros com ternura, dizendo com inflexão paternal:
      - Não recalcitres contra os aguilhões!...
     Saulo compreendeu. Desde o primeiro encontro com Estevão, forças profundas o compeliam a cada momento, e em qualquer parte, à meditação dos novos ensinamentos. O Cristo chamara-o por todos os meios e de todos os modos.” (...)

Damasco 
     Saulo perguntou a Jesus o que ele queria que ele fizesse.  Jesus pediu que ele fosse para a cidade de Damasco, e lá seria dito a ele o que fazer.

     Em seguida ele percebeu que estava cego; mesmo assim se dirigiu para a cidade conforme recomendado.
     Após três dias de reflexões e orações intensas ele foi visitado por Ananias, o qual tinha recebido instruções de Jesus para estar ali e devolver-lhe a visão. Após batizá-lo na nova fé em Cristo Jesus, Ananias colocou a mão sobre os olhos de Saulo e após uma prece Saulo voltou a enxergar. (Ananias era o mesmo que despertou Abgail para o Evangelho e depois foi perseguido por Saulo. Saulo sentiu mais uma vez a angústia de sua consciência e a nova lição que recebia de Jesus ao ser curado justamente por aquele que ele estava perseguindo)
    
    Após isso, Saulo quis saber tudo sobre Jesus. Ananias contou-lhe tudo que ouviu através dos Apóstolos e também narrou a sua participação como testemunha do martírio e crucificação de Jesus.
      Assim, Saulo ávido por querer saber tudo sobre Jesus perguntou como ele poderia obter o Evangelho sagrado de Jesus. E Ananias disse que na Igreja do “Caminho”, em Jerusalém, ele poderia obter uma cópia integral das anotações de Levi (Mateus). Entretanto, forneceu-lhe alguns rascunhos particular sobre o evangelho.

Continua...
V. Lau

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Bibliografia:
“O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec; tradução de Salvador Gentile, revisão de Elias Barbosa. Araras,SP,IDE, 309 edição,2005.

“Contos Desta e Doutra Vida” – pelo Espírito Irmão X; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier. – 2.ed. -Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2008.

"Paulo e Estevão": episódios históricos do Cristianismo primitivo: romance / pelo Espírito Emmanuel; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier. - 45.ed. - 11. imp. - Brasília: FEB, 2017

Paris, 1864.

Allan Kardec

Advento do Espírito Verdade

7. Sou o grande médico das almas, e venho vos trazer o remédio que deve curá-las; os fracos, os sofredores e os doentes são meus filhos prediletos, e venho salvá-los. Vinde, pois, a mim, todos vós que sofreis e que estais sobrecarregados, e sereis aliviados e consolados; não procureis alhures a força e a consolação, porque o mundo não as pode dar. Deus fez, aos vossos corações, um apelo supremo pelo Espiritismo: escutai-o. Que a impiedade, a mentira, o erro, a incredulidade, sejam extirpados de vossas almas doloridas; são esses os monstros que se saciam de vosso sangue mais puro, e que vos ferem quase sempre mortalmente. Que no futuro, humildes e submissos ao Criador, pratiqueis sua divina lei. Amai e orai; sede dóceis aos Espíritos do Senhor; invocai-o do fundo do coração e, então, ele vos enviará seu filho bem-amado para vos instruir e vos dizer estas boas palavras: Eis-me aqui; venho a vós porque me chamastes (O ESPÍRITO DE VERDADE, Bordéus, 1861).
“O Evangelho Segundo o Espiritismo 
Uberaba (MG), janeiro de 1964.

Espírito Irmão X

Servir Mais

     Efrain bem assef, caudilho(chefe militar) de Israel contra o poderio romano, viera a Jerusalém para levantar as forças da resistência, e, informado de que Jesus, o profeta, fora recebido festivamente na cidade, resolveu procurá-lo, na casa de Obede, o guardador de cabras, a fim de ouvi-lo.
     - Mestre – falou o guerreiro -, não te procuro como quem desconhece a Justiça de Deus, que corrige os erros do mundo, todos os dias... Tenho necessidade de instrução para a minha conduta pessoal no auxílio do povo. Como agir, quando o orgulho dos outros se agiganta e nos entrava o caminho? ... quando a vaidade ostenta o poder e multiplica as lágrimas de quem chora?
     - É preciso ser mais humilde e servir mais respondeu o Senhor, fixando nele o olhar translúcido.
     - Mas... e quando a maldade se ergue, espreitando-nos à porta? Que fazer, quando os ímpios nos caluniam à feição de verdugos?
     E Jesus:
     - É preciso mais amor e servir mais.
     - Senhor, e a palavra feroz? Que medidas tomar para coibi-la? Como proceder, quando a boca do ofensor cospe fogo de violência, qual nuvem de tempestade, arremessando raios de morte?
     - É preciso mais brandura e servir mais.
     - E diante dos golpes? Há criaturas que se esmeram na crueldade, ferindo-nos até o sangue... De que modo conduzir nosso passo, à frente dos que nos perseguem sem motivo e odeiam sem razão?
     - É preciso mais paciência e servir mais.
     - E a pilhagem, Senhor? que diretrizes buscar, perante aqueles que furtam, desapiedados e poderosos, assegurando a própria impunidade á custa do outro que ajuntam sobre o pranto dos semelhantes?
     - É preciso mais renúncia e servir mais.
     - E os assassinos? Que comportamento adotar, junto daqueles que incendeiam campos e lares, exterminando mulheres e crianças?
     - É preciso mais perdão e servir mais.
     Exasperado, por não encontrar alicerces ao revide político que aspirava a empreender em mais larga escala, indagou Efraim:
     - Mestre, que pretendes dize por “servir mais”?
     Jesus afagou uma das crianças que o procuravam e replicou, sem afetação:
     - Convencidos de que a Justiça de Deus está regendo a vida, a nossa obrigação, no mundo íntimo, é viver retamente na prática do bem, com a certeza de que a lei cuidará de todos. Não temos, desse modo, outro caminho mais alto senão servir ao bem dos semelhantes, sempre mais...
     O chefe israelita, manifestando imenso desprezo, abandonou a pequena sala, sem despedir-se.
    Decorridos dois dias, quando os esbirros do Sinédrio chegaram, em companhia de Judas, para deter o Messias, Efraim bem Assef estava à frente. E, sorrindo, ao algemar-lhe o pulso, qual se prendesse temível salteador, perguntou, sarcástico:
     - Não reages, galileu?
     Mas o Cristo pousou nele, de novo, o olhar tranquilo e disse apenas:
     - É preciso compreender e servir mais.
“Contos Desta e Doutra Vida” 

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