sábado, 18 de junho de 2016

A Vida do Autoevolucionário Cósmico Corporificado como Jesus.


     Como vimos antes o Autoevolucionário Cósmico, a princípio, era para ter nascido no Egito; mas a sua corporificação se deu na Galileia. Naquela época a cultura local era formada pelo domínio romano que, com seus soldados, fazia as intervenções militares para a execução das leis romanas e judias. A religião predominante na região era a dos judeus, composta por diversas seitas e classes administrativas conforme narra Allan Kardec no livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo” – “Eram os fariseus, os saduceus, os nazarenos, os samaritanos, os essênios, os republicanos, os portageiros, os escribas, e os terapeutas”.
      Os judeus viviam sob a pressão dos governantes representantes dos romanos, dos militares romanos e odiavam terem que pagar impostos à Roma.
     O centro da fé judaica era em Jerusalém, com o grande templo administrado por uma classe sacerdotal, doutores da lei de Moisés, na qual predominavam os fariseus. (Para entender-se melhor como funcionava o poder religioso dessa época é bom ler o livro: “Paulo e Estevão” – ditado por Emmanuel e psicografado por Francisco Candido Xavier)
     Esses doutores da lei viviam sob uma organização estruturada nas tradições antigas da lei de Moisés e dos antigos profetas. Eles defendiam a observação da lei de Moisés e julgavam e puniam aqueles que infligiam as normas vigentes. Viviam beneficiados pela grande romaria dos fiéis que peregrinavam ao templo, em épocas festivas, para fazerem oferendas representadas por sacrifícios de aves e animais.

     O Autoevolucionário Cósmico corporificado como Jesus teve a sua infância sob a influência dessa cultura judaica com seus costumes e tradições características. Seguindo essa tradição Jesus foi apresentado no templo de Jerusalém e teve sua infância tão comum como as das crianças da época.


fonte: Canal Mórmon


     No livro “Abduzidos”, o espírito Ângelo Inácio, através da psicografia de Robson Pinheiro, descreve que Jesus, até os seus 17 anos, procurou se familiarizar com os costumes da sociedade local. Apesar de ele se esforçar para parecer o mais comum possível, em determinados momentos, sua mente se expandia para além de seu corpo físico; e desde cedo descobriu que para manter a coesão molecular e integridade de seu corpo físico, sem causar uma desintegração, devido à alta frequência vibratória de seu espírito, ele se submetia a jejuns prolongados.
     Nesses momentos de expansão de sua consciência, às vezes, se colocava em situações em que Maria, sua mãe, procurava ajeitar as situações incomuns.




    Conforme já vimos antes, para a corporificação desse grande espírito de luz, houve todo um planejamento e preparação na composição genética de seu corpo físico; portanto, seu corpo não era assim tão comum. Era um corpo especial para suportar a alta frequência vibratória de seu espírito. Prova disso era o que ocorria quando, em alguns momentos, ele suava sangue devido ao esforço em permanecer corporificado.

REUNIÃO EM DESDOBRAMENTO COM SERES AUXILIARES



Ilustração fonte: internet
Ângelo Inácio traz uma informação importante e que não está nos registros dos evangelistas. É que quando Jesus estava com 17 anos, num entardecer, ele se retirou para uma montanha próxima e deitou-se numa encosta, numa espécie de caverna. Enquanto seu corpo jovem adormecia, protegido por guardiões superiores, ele se projetou para fora do corpo expandindo-se como uma luz forte, e tomou a forma de seu corpo mental superior. Nesse estado, desdobrado, fora da limitação do corpo físico, pôde interagir com outras consciências da galáxia.
      Aos poucos, assumindo uma feição humana, passou a dialogar com dois seres ali presentes que eram Miguel e Enoque.
      Fora da limitação do corpo físico o diálogo com os seres ali presentes foi totalmente diferente, mostrando o aspecto da política cósmica, a política do Reino. Também, manifestado em corpo mental poderia visitar outros recantos do planeta e interagir e inspirar outros emissários para implementarem a mensagem que ele trazia, mesmo revestida por outras culturas diferentes.
     Especialmente foi preparado para auxiliar no trabalho de Jesus três espíritos corporificados ali no ambiente onde ele habitava: Simão, um membro da família de Jesus e João que foram preparados para serem doadores de fluidos para que Jesus, quando desdobrado do corpo físico, pudesse materializar-se em outros lugares.
      No diálogo, Jesus informa que os três espíritos preparados para auxiliá-lo não eram originários da Terra e já estavam há muito tempo preparando a humanidade para torná-la receptiva às novas ideias.  João já tinha vivido corporificado no Egito como José, e depois viveu na Babilônia.  Também, o profeta Elias estava corporificado naquela época como João Batista para preparar o caminho de Jesus.


ATUAÇÃO A NÍVEL MUNDIAL

(...)“- Efetivamente, preciso visitar outros povos durante os próximos anos, antes de iniciar meu ministério em meio aos judeus, principalmente aquelas comunidades a quem minha palavra chegará, no futuro breve, por intermédio dos agentes da política divina. Acredito ser necessário moldar de modo mais intenso os fluidos do corpo físico, submetê-los ao comando mental, pois nem sempre poderei simplesmente me deslocar em espírito, num fenômeno de bilocação; terei de desmaterializar o corpo por completo e rematerializá-lo em outras latitudes do planeta, num fenômeno de transporte. O grande plano assim prevê; pois devo interagir mais diretamente com nossos parceiros em outros países do mundo. ”(...)

      Nesse diálogo de Jesus podemos perceber que Ele não veio para cumprir uma tarefa somente entre os judeus. Ele tinha como objetivo, também, visitar outras civilizações para levar a essência da política divina; mesmo que revestida de outros traços culturais.  Para isso, Ele se utilizou do fenômeno de desmaterializar seu próprio corpo físico e se rematerializar em outros recantos do planeta. Por enquanto, nós compreendemos o fenômeno de desdobramento do corpo astral e etérico, experiência esta que nós mesmo podemos realizar; mas desmaterializar o corpo físico...? Como isto é possível? Analisando sob uma ótica científica, não mística ou milagrosa, isso pode ser possível desde que levemos em conta a informação de que o corpo de Jesus possuía uma genética diferente, com elementos herdados dos anunnakis e devido à sua capacidade evolutiva do corpo mental superior.


PREOCUPAÇÃO COM A ENTIDADE JEOVÁ

       “Nossa preocupação mais abrangente envolve a entidade conhecida como Jeová. Decididamente, sua presença afeta em larga escala o modo de vida nesta terra. Ao mesmo tempo, apresenta-se como um Eloim, e, lamentavelmente, sua farsa tem sido exitosa até o momento, pois logra enganar a maioria absolutaAlém de sugar as energias do povo, faz-se representar por um sistema sacerdotal complexo e promove um governo teocrático cujos fundamentos e cuja pretensão são profundamente discutíveis. ” (...)
      (...) “– Devemos convir que essa deidade, adorada pela nação inteira, parece não se saciar após todos os séculos em que estimulou a matança de quantos não comungassem com o sistema por ela implantado nesta parte do mundo”. (...)
      (...) “A mensagem que trago é tão robusta e verdadeira que, no decurso de poucas décadas, será abolida por completo a ideia de sacrifícios na Judeia e, mais tarde, a mesma convicção se espalhará pelo globo. Apresentarei a verdadeira face de Deus, que é todo misericórdia, e, principalmente, das leis e dos princípios que regem o sistema de vida superior o qual denominamos Reino. ” (...)

        Nos registros históricos bíblicos lemos sempre a expressão: “o Deus de Abraão”. Será que o  Deus de Abraão era o Deus Supremo?  Juntando algumas informações, principalmente as dos registros dos sumérios, vamos perceber que esse “Deus” não se tratava do Deus Supremo; e sim de uma entidade que estava muito envolvida na formação do homo sapiens terreno. Mas, para entendermos quem realmente era Jeová/Yahweh, iremos aprofundar sobre isto no nosso próximo estudo.
        No diálogo acima entre Miguel, Enoque e Jesus é demonstrado uma preocupação com a atuação dessa entidade conhecida como Jeová (Yahweh), que naquela época, se passava, ou era confundido, com o Deus Supremo. Realmente, na bíblia tem vários relatos da entidade Jeová/Yahweh estimulando sacrifícios e conquistas territoriais.
        Jesus informava que fazia parte do grande plano revelar a verdadeira face de Deus Supremo, o criador do universo; mas para isso teria que enfrentar a crença enraizada na cultura judaica defendida pelos sacerdotes. A previsão era de uma mudança não imediata, mas para centenas de anos depois.

PREOCUPAÇÃO QUANTO AO DESVIRTUAMENTO DE SUA PALAVRA

       (...) “Causa-me mais preocupação outro fator. É certo que minhas palavras serão modificadas, adulteradas, até; e aqueles que no futuro se apresentarão como apologistas da verdade serão os primeiros a desenvolver um sistema contrário à política superior que nos é tão cara.
        - Neste caso, como proceder para evitar que os humanos desvirtuem o conteúdo daquilo que tu, como um dos administradores do sistema, trazes para este orbe? Como impedir a degeneração dos paradigmas que estabelecerás e que, assim, definirão os valores futuros de uma nova civilização? ” (...)
        (...). Por muitos séculos, a mensagem será mal compreendida. Com um agravante: os maiores antagonistas do Evangelho, isto é, dos princípios que vim anunciar, serão os mesmos que alegarão defendê-lo. Mas até para isso existe uma solução esboçada, que entrará em vigor no momento oportuno. Nada ficou sem ser considerado no grande plano. Assegura-te de que teus soldados celestes, as hostes do Reino e do bem, estejam a postos, pois minha vinda não significa o fim do sistema antigo e contrário ao progresso neste mundo; antes, é o início do fim ou um novo início, uma batalha diária em que teremos de enfrentar as potestades, os principados e os representantes das trevas nas duas dimensões da vida”. (...)
      (...) “Embora muitos aleguem atuar em meu nome, afirmem me seguir os passos e me representar, podemos ter a certeza de que a maioria dos nossos verdadeiros agentes neste planeta não será composta pelos que professarão me seguir. Somente pouco a pouco a verdade se revelará, mesmo a verdade sobre aqueles que dizem ser do bem e da luz, nessa altura, muitos se surpreenderão perante a capacidade dos homens que se dizem do bem de combater o próprio bem e o progresso em nome do poder, do ouro, da riqueza, dos valores corruptíveis, enfim...” (...)
     
    Realmente, o que Jesus previu naquela época ocorreu nesses dois milênios; e continua ainda ocorrendo. Quantos mataram em nome de Jesus? Quantos se enriqueceram em nome de Jesus? Quantos perseguiram o progresso das ideias novas em nome de Jesus? 
     O interessante nesse diálogo é que mesmo Jesus demonstrando a preocupação do desvirtuamento de seus princípios, ele informou que no momento oportuno seria ativado uma solução para corrigir a situação; só não explicou de que forma seria isso. Entretanto, nós que analisamos a situação sempre a curto prazo, muitas vezes, achamos que tudo está perdido ou abandonado. Porém, como visto, a longo prazo tudo foi planejado e as correções entrarão em vigor no momento certo.

PREOCUPAÇÃO QUANTO AO ÊXITO DE SUA TAREFA

       (...) “francamente, não sei se conseguiremos libertar esta humanidade desse tipo de simbiose mental e emocional entre a deidade e seus seguidores.
      - Não te aflijas, príncipe da justiça! Ao formarmos o planeta, em tempos remotos, inserimos em seu contexto limitações e ferramentas cósmicas que podem ser acionadas em caso de abuso intolerável ou de subversão das leis éticas em grau que imponha a intervenção direta. A Terra terá seu tempo, e seus habitantes, também. Na hipótese de que, durante esse período, os filhos da Terra não se resolvam ou sua política de fato ameace o equilíbrio do cosmo, diversas ferramentas entrarão em cena como fatores limitadores do mal e das maldades, independentemente de quem seja o artífice ou o detonador de tais elementos. ” (...)

      Interessante a preocupação de Miguel sobre o sucesso de conseguirem ou não a libertação da humanidade da dependência da crença na entidade que se fazia passar por Deus Supremo. Pois, talvez, alguém possa imaginar que sendo Jesus participante da formação do Sistema Solar, com todo o seu poder, e de seus assessores, como Miguel, se quisessem poderiam num estalar de dedos resolver a situação impondo sua força moral e energética; vemos que não é bem assim. Havia e há o respeito pelo “Livre Arbítrio”, e eles estavam cientes de que tudo dependeria da reação humana quanto ao empreendimento que estavam realizando. Naquela época, Jesus previu que demoraria mais ou menos três mil anos para a humanidade assimilar completamente a sua mensagem da política do reino,  que é a implantação da verdadeira fraternidade entre a humanidade.

MECANISMOS DE CONTENÇÃO DA DISCÓRDIA E DA DESTRUIÇÃO

      
(...) “A Providência Divina dispôs mecanismos de contenção visando à defesa de outras comunidades do Sistema Solar e do cosmo, a uma distância suficiente para impedir que a brutalidade humana, mesmo sob disfarce de civilidade ou outro qualquer, possa acarretar severo prejuízo a outras comunidades planetárias. Existem várias moradas na casa o Pai, e disso podeis testificar, pois são filhos das estrelas, e não deste mundo; já caminhastes entre as estrelas do firmamento como luzes imortais. ” (...)
       (...) “Isto posto, convém lembrar: se porventura entrarem em ação os mecanismos de contenção da ignorância, a qual se manifesta como maldade entre os espíritos aqui abrigados, os corpos poderão ser substituídos por outros, em outros mundos. ” (...)
       (...) “Então não temos garantia nenhuma de que sua tentativa de estabelecer o Reino neste mundo funcionará, meu caro Senhor? – Tornou Enoque. ” (...)
       (...) “Não temos, meus amigos. Somente à Providência Divina compete estabelecer os limites adequados ao aprendizado de um mundo, de uma civilização. O amor, e apenas o amor, pode prolongar o tempo que lhe é consagrado, mas a justiça sideral tem seus limites, que, embora possam ser dilatados, nunca são alterados a ponto de comprometer o aprendizado. ” (...)
       (...) “Existe alguma alternativa caso o homem da Terra não se renove conforme o planejamento das instâncias superiores que coordenam a evolução do Sistema? ”(...)
       (...) “Sim, existem alternativas. Sempre existem. Podemos optar por algo muito comum em mundos inferiores: promover uma nova miscigenação de raças no futuro. Caso o processo educativo e de implantação da política do Reino não surta os efeitos desejados, outro povo, outra raça de filhos das estrelas poderá vir até o terceiro planeta e fazer contato direto com seus habitantes, inaugurando uma nova etapa na história da civilização. ” (...)
       
      Passados dois mil anos após esse diálogo, a política do Reino, ainda, não foi totalmente implementada na Terra. A política do Reino trazida por Jesus não era uma nova religião; e sim, um movimento de comportamento ético visando a verdadeira fraternidade através do respeito mútuo e da convivência pacífica entre os humanos.
       Mas, ainda, o comportamento de uma grande parte da humanidade é o da corrupção moral de valores expressando-se na corrupção em todos os setores da sociedade, principalmente na política. Quantas guerras, em nome do poder e do fanatismo religioso, foram realizadas? E, apesar da disseminação de vários movimentos religiosos inspirados no Evolucionário Cósmico, Jesus, e em outros espíritos iluminados tais como: Buda, Krishina e outros, ainda não atingimos essa verdadeira fraternidade. Prova disso são as inúmeras guerras que estão em andamento na atualidade.
      Portanto, os mecanismos de contenção aos quais Jesus se referiu foram e sempre serão  acionados. Isto porque as revelações mediúnicas têm informado que a atmosfera astral ao redor do planeta está muito densa de formas-pensamentos destrutivas; motivo pelo qual o próprio planeta com sua natureza reage através dos mecanismos de limpeza que são os cataclismos tais como: tufões, tornados, terremotos, tsunamis e tempestades. A nível de sistema solar, esta egregóra de formas pensamentos densa e de rebeldia, ao que tudo indica, conforme revelações anteriores, atrairá um grande cometa que passará próximo da Terra e que trará em sua calda magnética alguns asteroides que serão atraídos pelo campo gravitacional da Terra, e que cairão em alguns países do planeta. Também, referiu-se ao mecanismo de transmigração planetária, ou seja, do novo exílio dos espíritos rebeldes para nascerem em outros corpos físicos em outros planetas do universo.

A NOVA RAÇA DA HUMANIDADE

     
Plêiades
     A alternativa apresentada por Jesus naquela época, caso a humanidade não se renovasse, era a de uma miscigenação de raças através da vinda de seres de outros planetas. Isto parece que já está acontecendo. Vejamos!

      Está no livro “Transição Planetária” – psicografado por Divaldo Pereira Franco onde o espírito Manoel Philomeno de Miranda relata a visita de um ser vindo das Plêiades:
       SER DAS PLÊIADES - (...) “ – Veneráveis administradores, almas irmãs nossas de todas as dimensões: Saudamos-vos a todos em nome do Senhor do Universo.
       Representando a formosa Esfera de amor que se encontra instalada numa das Plêiades, envolta em vibrações especiais constituídas de fótons que formam uma luminosidade em tons azuis, aqui estamos, atendendo à invitação do Sublime Governador do planeta terrestre. (...)
     (...) Esta não é a primeira vez que o mundo terreno recebe viajores de outras moradas, atendendo à solicitação de Jesus-Cristo, qual aconteceu no passado, no momento da grande transição das formas, quando modeladores do vaso orgânico mergulharam na densa massa física fixando os caracteres que hoje definem os seus habitantes. (...)

      (...) Nesse sentido, o psiquismo terrestre e a genética humana encontram-se em condições de receber novos hóspedes que participarão do ágape iluminativo, conforme o egrégio Codificador do Espiritismo referiu-se em sua obra magistral “A Gênese”, constituída por todos aqueles que se afeiçoam à verdade e se esforcem por edificar-se, laborando em favor do próximo e da sociedade como um todo.
       Desse modo, qual ocorre em outros Orbes, chega o momento em que a Mãe-Terra também ascenderá na escala dos mundos, conduzindo os seus filhos e aguardando o retorno daqueles que estarão na retaguarda por algum tempo, porquanto o inefável amor de Deus a ninguém deixa de amparar, ensejando-lhes oportunidade de refazimento e de evolução. (...)

MANOEL PHILOMENO – (...) Participaríamos de atividades de selecionamento de casais para receber como filhos os visitantes de mais além, de modo que lhes fosse possível alcançar as metas superiores que anelavam, iniciando o ciclo dos renascimentos no mundo terrestre até quando estivessem colocadas as balizas da era de regeneração.
      Iríamos utilizar-nos de pessoas que anelavam pela paternidade e tinham dificuldades de reprodução por vários fatores, recorrendo aos métodos da concepção artificial, com posterior implantação dos ovos, em pleno processo de reencarnação dos Espíritos que viriam trabalhar pelo bem, na Terra em renovação. (...)
     (...) A nossa primeira atividade estava programada para a noite seguinte, quando estariam reunidos em uma praia do litoral brasileiro, mais de dez mil alienígenas desencarnados para ouvirem a palavras do Dr. Artêmio, a respeito dos compromissos de auto iluminação e de desenvolvimento espiritual da Terra. (...)
      (...) A nossa participação, assim como a dos devotados trabalhadores que se encontram vinculados ao mister que abraçamos, não será permanente, sendo realizada apenas em alguns casos especiais, porquanto, desde há alguns anos do século passado, os nossos irmãos de Alcione estão reencarnando-se na Terra, sem alarde, tornando-se expoentes de sabedoria e portadores de grande contribuição cultural e espiritual. À medida que os anos se passaram desde as primeiras ocorrências, estamos agora vivenciando o período para os renascimentos em massa, enquanto tem lugar, a princípio lentamente, o expurgo dos irmãos infelizes vinculados à revolta e à truculência de que se utilizam em tentativa inútil para impedir a felicidade dos seres humanos. (...)

     A mensagem acima foi psicografada em 2010 e o espírito Manoel  Philomeno de Miranda descreve a sua participação junto a outros trabalhadores no socorro às vítimas do tsunami ocorrido em dezembro de 2004 na Indonésia. Portanto, nesse período ocorreu os eventos acima descrito em relação a preparação da grande reencarnação em massa dos espíritos provenientes da estrela Alcione que fica na região das Plêiades. Assim, iniciou-se a corporificação (nascimento no corpo físico) desses espíritos que, alguns, já contam com 12 anos de idade, enquanto outros, com menos idade. Mas eles já estão convivendo conosco no nosso dia a dia.
     Ao mesmo tempo que estão vindo esses seres em missão de auxílio, estão sendo selecionados os que partirão da Terra em forma de exílio. Dos 56 bilhões de espíritos das duas dimensões terrena, astral e física, 1/3 vai ser exilado para outros planetas.
      Conforme é narrado no livro “O Fim da Escuridão” pelo espírito Ângelo Inácio, Miguel, o mesmo da reunião com Jesus narrada anteriormente, recentemente, isolou os seis daimons, cada um em seu reino respectivo, nos submundos astrais no interior da Terra. Dessa forma impossibilitou-lhes a atuação direta na humanidade. Com isso, os seus subordinados imediatos, os magos negros e sua milícia iniciaram uma guerra acirrada pelo poder das regiões densas do submundo astral. Essa disputa tem se refletido na dimensão física através daqueles que servem como marionetes corporificados (reencarnados) desses magos, através de um processo complexo de obsessão; objetivando, ainda que de forma inútil para o futuro, criarem o caos e atrasarem o processo de exílio planetário. Devido a este desespero pelo poder é que a Terra sofrerá com a intensificação, cada vez mais, da decadência moral a nível mundial em todos os setores da sociedade. O campo de atuação desses seres inferiores é propício devido a ignorância espiritual que ainda impera na  maioria da humanidade.
      Enquanto isso, os guardiões planetários estão em plena atividade realizando a reurbanização extrafísica a nível mundial. Estão retirando e levando, para algumas bases preestabelecidas, os espíritos de magos negros capturados, a sua milícia e outros espíritos que já não dispõem de tempo para recuperação moral, no atual momento de transição planetária. No momento oportuno serão levados, de forma gradativa, e em comboios para outros planetas onde continuarão suas evoluções, só que em condições adversas e piores que a da escola terrena.
      Os agentes dos magos que estão corporificados e estão promovendo o terrorismo, guerras, corrupções e autoritarismo para terem o poder, também após o desencarne serão retirados para as bases de preparação do exílio.
      Enquanto isso, os seres de outras estrelas que estão vindo em tarefa de auxílio estão nascendo nos corpos físicos para promoverem um progresso moral em toda a humanidade. Também, das esferas astrais do planeta Terra, os espíritos já adiantados na evolução estão se preparando para nascerem na dimensão física; sendo que alguns já nasceram. É o caso de Emmanuel que, segundo Chico Xavier, reencarnou em 2000; Joanna de Angelis reencarnou em 2015, segundo Divaldo Pereira Franco; Ramatís, espírito proveniente de Sirius, está preparando alguns espíritos para nascer, e ele próprio, também vai reencarnar; é o que narrou o médium Norberto Peixoto.

CONTATO DIRETO COM OUTRAS RAÇAS PLANETÁRIAS

     Em relação a informação de Jesus: “Caso o processo educativo e de implantação da política do Reino não surta os efeitos desejados, outra raça de filhos das estrelas poderá vir até o terceiro planeta e fazer contato direto com seus habitantes, parece que isso ocorrerá; porque já está em andamento uma preparação, a nível astral e etérico, para a mudança dos futuros corpos somáticos terrenos.
     Exitem vários casos que comprovam essa ocorrência, mas destaco aqui a Dra. Mônica de Medeiros que relata suas experiências de abduções que  tem sofrido desde quando era criança. A princípio, essas abduções eram físicas, mas depois ocorreram através de desdobramento do corpo astral.
     Pelo que parece já está em andamento experiências genéticas visando a formação de crianças híbridas com a soma de elementos genéticos extraterrestes e terreno. Esta preparação é para os futuros corpos que receberão os espíritos que permanecerão na terra. Serão corpos com uma frequência energética apropriadas para a futura Terra. As faculdades paranormais nestes corpos estarão acentuadas visando uma nova etapa evolutiva, no que se refere a interação do ser com a percepção de outras realidades do universo.
     Isto, também, é confirmado no livro: “Evolução no Planeta Azul” pelo espírito Ramatís, psicografado por Norberto Peixoto – “O DNA períspirito dos humanos está sendo modificado, num método etérico repercussivo que o levará a ser ampliado para 12 fitas de hélice no corpo somático, ao mesmo tempo que novos corpos astrais, de outros planetas mais adiantados, se preparam para encarnar na Terra. Isso vos acarretará maior intuição e mais amplas habilidades psíquicas, de telepatia e clarividência, e habilidades curativas sem igual na atualidade”.
      Portanto, como Jesus afirmou que poderá haver um “contato direto”, podemos entender que isso já está ocorrendo através de abduções do corpo astral, etérico e físico como ocorreu no passado com José e Maria, pais de Jesus. Tudo indica que o atual corpo físico humanoide sofrerá alterações em sua constituição devido à miscigenação com seres de outras estrelas.  Mas este processo em andamento não se dará de forma tão rápida, e sim de forma gradual, ao longo de várias centenas de anos.
     Será que estamos preparados para um contato direto a nível de avistamento, tanto de naves e desses seres?

REUNIÃO COM OS SERES QUE REPRESENTARIAM O EMISSÁRIO CÓSMICO

Saulo - Ilustração fonte: Internet
   Conforme relata Ângelo Inácio, Jesus, depois do diálogo com seus assessores naquele ambiente da gruta, expandiu-se em corpo mental em pura luz e, enquanto seu corpo físico de 17 anos repousava naquela gruta sendo vigiado por Miguel e seus agentes, dirigiu-se a outro continente onde, por recursos ectoplasmáticos, materializou um corpo físico temporário e reuniu algumas pessoas para transmitir-lhes seus ensinamentos, em uma linguagem apropriada à cultura ora visitada. Dessa forma, Jesus percorreu alguns países em corpo mental superior para levar sua mensagem.
     Mesmo que ainda não possamos compreender como se deu isso de forma tão rápida, podemos imaginar que a atuação em corpo mental superior na dimensão correspondente, talvez aconteça quase que simultaneamente, obedecendo às leis diferentes da dimensão física.
     Logo após, ainda em corpo mental superior, numa dimensão vibratória próxima de uma planície da Galileia, reuniu-se com espíritos que seriam seus representantes no futuro para divulgar sua mensagem. Inclusive estava presente Saulo (futuro Paulo de Tarso). Esses espíritos foram reunidos ali sob a coordenação de Miguel e de seus assessores, os guardiões planetários.

OBJETIVO DO NASCIMENTO DO EMISSÁRIO CÓSMICO

      (...) “Com base nessa concepção, minha interferência neste mundo não visa à formação de um sistema religioso, tampouco à compreensão sobre o modo de se relacionar com uma entidade criada e moldada conforme caprichos humanos, ainda que a tal entidade se dê o nome de Deus, quanto mais pontificar que ela representa o máximo grau no que concerne ao desenvolvimento humano. Não! Minha vinda a este mundo objetiva muito mais do que definir quem é o seguidor e quem é o perseguidor, quem é de Deus ou quem é do demônio, quem está do lado do bem ou do mal. (...)
     (...) – Existe uma política universal, um sistema de harmonia do conjunto da vida em si. Venho representar aquele organismo vivo e inteligente que a tudo dirige para um fim determinado (...) – Agora, consideremos alguns aspectos. A Terra, nesta época, abriga um contingente substancial de povos de diversos mundos, a maioria, em estado vibratório distinto daquele em que se encontram os humanos da superfície. Isto é, a maior parte dos enviados das estrelas vive e vibra em frequência diferente da material, embora existam também aqueles que habitam corpos físicos.  Tendo em vista esta realidade – acentuava cada palavra, cada pensamento -, minha vinda não tem como objetivo atingir apenas seres humanos deste mundo, mas exemplares de diversas raças humanoides do cosmos, criaturas cujas culturas são de uma diversidade incrível e que, no entanto, ora se reúnem sob o mesmo céu avistado da crosta. (...)
     - Sendo assim, entendam que a mensagem que trago não é algo simples, que se possa considerar de cunho religioso ou mesmo espiritual, segundo a compreensão das pessoas deste século. Venho como porta-voz de um conhecimento afinado com a necessidade das forças criativas e evolutivas de encetar uma interferência reguladora no mundo. Minha obra abrange todos os seres albergados neste orbe – mais de 50 raças de distinta procedência cósmica -, cá reunidos devido à tentativa de evitar um desastre ambiental de natureza cósmica, sideral. (...)

      Conforme descreve Ângelo Inácio, nessa assembleia, que ocorreu com o Autoevoucionário Cósmico e seus assessores, estava presente diversos espíritos que desempenhariam papel importante na propagação da nova mentalidade em relação ao entendimento do Supremo Deus Criador do universo e da Boa Nova, trazida por Jesus, um deles era o espírito Saulo que se tornaria um grande divulgador da nova mensagem.
      Esses espíritos desdobrados, fora do corpo físico, sob a influência de seus conceitos culturais, que possuíam corporificados, absorviam a mensagem do emissário cósmico conforme suas capacidades de entendimento; e, uma vez, retornando ao corpo físico traziam a intuição de suas mentes espirituais, fazendo com que se sentissem atraídos para o apostolado de Jesus.
      Durante a convivência deles com Jesus, como discípulos, devido às suas formações culturais religiosas não puderam compreender totalmente a tarefa do emissário cósmico; isso é o que vamos perceber estudando o livro:  “Boa Nova” do espírito Humberto de Campos, psicografado por Chico Xavier. Não entendiam com profundidade o contexto cósmico do "Reino de Deus na Terra". Mesmo assim, eles contribuíram para a continuidade da mensagem de Jesus, mesmo revestida de um cunho religioso, conforme o entendimento de cada um. Isso vamos encontrar na leitura do livro: “Paulo e Estevão” pelo espírito Emmanuel, psicografado por Chico Xavier.
      Percebemos nas palavras ditas por Jesus, acima, que Ele não veio fundar uma nova religião ou inspirar para a criação de mais uma. Ele veio trazer uma diretriz de reforma na maneira de pensar e de agir dos espíritos dessas 50 raças inseridas na convivência terrestre. Todos os espíritos trazidos para cá, apesar da diversidade, de forma geral, são espíritos que contribuíram para desequilibrar ou destruir suas pátrias de origem.
      Então, Jesus, mesmo nascendo ali junto ao povo hebreu, não veio somente para eles; ele corporificou-se na dimensão mais densa do planeta terra para ancorar sua mensagem, na dimensão dos encarnados. 
     Ele ensinou com uma linguagem simples para que aquelas mentes pudessem absorver a Boa Nova do Reino dos Céus. Mas também, em corpo mental, atuou nas dimensões astrais atingindo todos os espíritos que para cá foram degredados; principalmente as potestades e espíritos dos reinos das sombras. 



Fonte: Canal Mórmon

MENSAGEM DO AUTOEVOLUCIONÁRIO CÓSMICO, JESUS

      (...) – Quanto à salvação à qual quero me referir nunca poderá ser tomada como mera salvação do mal, da danação eterna, conceito arcaico inventado por fariseus e outros arautos da religiosidade terrena. Não se trata, em nenhuma hipótese, da salvação no sentido místico-espiritual apenas. Em outros aspectos, trata-se de salvar os planetas aqui representados por seus habitantes em degredo da destruição de seu ecossistema, sem falar da corrupção moral e de valores a que se entregaram. Em suma, objetiva-se salvar os seres da escolha infeliz de um caminho que, fatalmente, levará o universo e as leis da vida a acionarem o mecanismo de contenção ou de reequilíbrio das forças evolutivas caso os espíritos aqui reunidos não reeduquem sua visão. (...)

      (...) Para ser um dinamizador das forças evolutivas do universo, o espírito precisa desenvolver o que chamais de virtudes, de valores morais, de maneira a permanecer na escola cósmica como aprendiz e, ao mesmo tempo, construtor de um sistema cada vez melhor. O homem precisa aquilatar o efeito de suas atitudes, o peso de sua interferência no sistema, e assumir responsabilidade por seus atos. O mesmo princípio é válido para o habitante de outros orbes. (...)

     (...) O desenvolvimento moral, íntimo e dos valores do espírito – tais como fraternidade, bondade, respeito, justiça e outros mais – vos preparará para entender e viver a moral cósmica, que vai muito além.

     O Autoevolucionário Cósmico corporificou-se entre nós, na dimensão mais densa do planeta Terra, com o objetivo de iniciar um  movimento do despertar de todos os espíritos aqui reunidos para os valores morais ajustados à Ética Cósmica, a verdadeira fraternidade universal. Ele visava e visa "salvar" os espíritos exilados na Terra de um novo degredo para outras escolas planetárias.
       Como vimos, o trabalho para este despertar continua e Ele prometeu que retornaria novamente; não da forma com que veio anteriormente, corporificando-se, e sim em um corpo de energia mais sútil. Ainda  procurará despertar o maior numero possível de espíritos adormecidos quanto ao desenvolvimento da moral cósmica.
V. Lau

      Você poderá aprofundar este estudo lendo o diálogo completo de Jesus, daquela assembleia de espíritos, realizada há 2.000 anos atrás, no livro: “Os Abduzidos” – ditado pelo espírito Ângelo Inácio, psicografado por Robson Pinheiro.
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Paris (FR), janeiro de 1861
 
Allan Kardec
     (...) para bem se compreenderem certas passagens dos Evangelhos, é necessário que se conheça o valor de várias palavras neles frequentemente empregadas e que caracterizam o estado dos costumes e da sociedade judia naquela época. Já não tendo para nós o mesmo sentido, essas palavras muitas vezes têm sido mal interpretadas, causando isso uma espécie de incerteza. A compreensão de seu significado explica, além disso, o verdadeiro sentido de certas máximas que, à primeira vista, parecem singulares.

Samaritanos – Após o cisma das dez tribos, Samaria tornou-se a capital do reino dissidente de Israel. Destruída e reconstruída várias vezes, ela foi, sob o domínio romano, a sede administrativa da Samaria, uma das quatro divisões da palestina. Herodes, chamado o Grande, a embelezou com suntuosos monumentos e, para lisonjear Augusto, deu-lhe o nome de Augusta, em grego Sebaste.
      Os samaritanos estiveram quase sempre em guerra com os reis de Judá. Aversão profunda, datando da época da separação, perpetuou-se entre os dois povos que evitaram todas as relações recíprocas. Os samaritanos, para tornarem mais profunda a cisão e não terem de vir a Jerusalém pela celebração das festas religiosas, construíram para si um templo particular e adotaram algumas reformas. Somente admitiam o Pentateuco, que continha a lei de Moisés, e rejeitavam todos os outros livros, que a esse foram depois anexados. Seus livros sagrados eram escritos em caracteres hebraicos da mais alta antiguidade. Aos olhos dos judeus ortodoxos, eles eram heréticos e, portanto, desprezados, anatematizados e perseguidos. O antagonismo das duas nações tinha, pois, por único princípio a divergência das opiniões religiosas, embora suas crenças tivessem a mesma origem. Eram os protestantes daquele tempo.
     Ainda hoje se encontram samaritanos em algumas regiões do Mediterrâneo oriental, particularmente em Nablus e em Jaffa. Observam a lei de Moisés com mais rigor que os outros judeus e só se casam entre si.

     Nazarenos – Nome dado, na antiga lei, aos judeus que faziam voto ou perpétuo ou temporário de guardar perfeita pureza. Eles se comprometiam a observar a castidade, a abster-se de bebidas alcoólicas e a conservar a cabeleira. Sansão, Samuel e João Batista eram nazarenos.
   Mais tarde, os judeus deram esse nome aos primeiros cristãos, por alusão a Jesus de Nazaré.
   Esse foi também o nome de uma seita herética dos primeiros séculos da Era Cristã, a qual, do mesmo modo que os ebionitas, de quem adotava certos princípios, misturava as práticas mosaicas com os dogmas cristãos. Essa seita desapareceu no século quarto.

     Publicanos – Assim eram chamados, na antiga Roma, os cavalheiros arrendatários das taxas públicas, encarregados da cobrança dos impostos e das rendas de toda natureza, quer na própria Roma, quer nas outras partes do Império. Assemelhavam-se aos arrendatários gerais e arrematadores de taxas do antigo regime na França e que ainda existem em algumas regiões. Os riscos que eles corriam faziam que se fechassem os olhos para as riquezas que muitas vezes adquiriam e que, da parte de muitos, eram fruto de exações e de lucros escandalosos. O nome publicano se estendeu mais tarde a todos os que administravam o dinheiro público e aos agentes subalternos. Hoje esse temo se emprega em sentido pejorativo para designar os financistas e os agentes pouco escrupulosos de negócios. Diz-se às vezes: “Ávido como um publicano, rico como um publicano”, com referência a uma fortuna de má procedência.
     De toda a dominação romana, o imposto foi o que os judeus aceitaram com mais dificuldade e o que causou mais irritação entre eles. Dele resultaram várias revoltas, fazendo-se do caso uma questão religiosa, por ser considerado contrário a lei. Formou-se até um partido poderoso, em cuja chefia estava um certo Judá, apelidado o Gaulonita, que estabelecera como princípio o não pagamento do imposto. Os judeus tinham, portanto, horror ao imposto e, em consequência, a todos os que se encarregavam de arrecadá-lo. Daí a aversão que votavam aos publicanos de todas as categorias, entre os quais podiam encontrar-se pessoas muito estimáveis, mas que, em virtude de suas funções, eram desprezadas, assim como as pessoas de suas relações e confundidos na mesma reprovação. Os judeus de destaque consideravam um comprometimento ter intimidade com eles.

Portageiros – Eram os arrecadadores de baixa categoria, incumbidos principalmente dos direitos de entrada nas cidades. Suas funções correspondiam mais ou menos à dos empregados de alfândega e recebedores de direitos de barreira.  Compartilhavam da repulsa dirigida aos publicanos em geral. Essa a razão por que, no evangelho, encontra-se frequentemente o nome de publicano associado à expressão gente de má vida. Tal qualificação não implicava a de debochados ou vagabundos; era um termo de desprezo, sinônimo de gente de má companhia, indignas de conviver com pessoas distintas.

Fariseus – (Do hebreu parasch = divisão, separação) – A tradição constituía parte importante da teologia dos judeus. Consistia numa compilação das interpretações sucessivas dadas sobre o sentido das Escrituras e tornadas artigos de dogma. Entre doutores, constituía assunto de discussões intermináveis, na maioria das vezes sobre simples questões de palavras ou de formas, no gênero das disputas teológicas e das sutilezas da escolástica da Idade Média. Daí nasceram diferentes seitas, cada uma das quais pretendia ter o monopólio da verdade, detestando-se cordialmente entre si, como acontece quase sempre.
     Entre essas seitas, a mais influente era a dos fariseus, que teve por chefe Hillel, doutor judeu nascido na Babilônia, fundador de uma escola célebre, onde se ensinava que só se devia depositar fé nas Escrituras. Sua origem remonta a 180 ou 200 anos antes de Jesus Cristo. Os fariseus foram perseguidos em diversas épocas, especialmente sob Hircano – soberano pontífice e rei dos judeus -, Aristóbulo e Alexandre, rei da Síria. No entanto, como este último lhes restituiu as honras e os bens, os fariseus recobraram seu poder e o conservaram até a ruína de Jerusalém, no ano 70 da Era Cristã, quando então o seu nome desapareceu, em consequência da dispersão dos judeus.
     Os fariseus tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas. Servis observadores das práticas exteriores do culto e das cerimônias, cheios de um zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, afetavam grande severidade de princípios, mas, sob as aparências de meticulosa devoção, ocultavam costumes dissolutos, muito orgulho e, acima de tudo, excessiva ânsia de dominação. Para eles, a religião era mais um meio de chegarem a seus fins, do que objeto de fé sincera. Da virtude só guardavam a ostentação e as exterioridades, embora exercessem, com isso, grande influência sobre o povo, a cujos olhos passavam por santas criaturas. Essa a razão por que eram muito poderosos em Jerusalém.
     Acreditavam, ou, pelo menos, fingiam acreditar na Providência, na imortalidade da alma, na eternidade das penas e na ressureição dos mortos. (Cap. IV, item 4) Jesus, que prezava sobretudo a simplicidade e as qualidades do coração, que, na lei, preferia o espírito que vivifica, à letra, que mata, se aplicou, durante toda a sua missão, a lhes desmascarar a hipocrisia, transformando-os, em consequência disso, em seus inimigos obstinados. É por isso que eles se ligaram aos príncipes dos sacerdotes para amotinar o povo contra Jesus e eliminá-lo.

Escribas -  Nome dado, a princípio, aos secretários dos reis de Judá e a certos intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde, foi aplicado especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavam para o povo. Faziam causa comum com os fariseus, de cujos princípios partilhavam, bem como da antipatia que aqueles votavam aos inovadores. Por isso Jesus os confundia na mesma reprovação.

Sinagoga – (Do grego synagogé = assembleia, congregação) – Só havia na Judeia um único templo, o de Salomão, em Jerusalém, onde se celebravam as grandes cerimônias do culto. Os Judeus para lá se dirigiam todos os anos, em peregrinação para as festas principais, como as da Páscoa, da Dedicação e dos Tabernáculos. Por ocasião dessas festas é que Jesus viajou algumas vezes para lá. As outras cidades não possuíam templos, mas sinagogas, edifícios nos quais os judeus se reuniam aos sábados para fazer preces públicas, sob a chefia dos anciães, dos escribas ou doutores da lei. Nelas também se faziam leituras tiradas dos livros sagrados, seguidas de explicações e comentários, a que cada um podia tomar parte. É por isso que Jesus, sem ser sacerdote, ensinava aos sábados nas sinagogas.
      Desde a ruína de Jerusalém e a dispersão dos judeus, as sinagogas, nas cidades por eles habitadas, servem-lhes de templos para a celebração do culto.

Saduceus – Seita judia, que se formou por volta do ano 248 antes de Jesus Cristo, assim chamada por causa de Sadoque, seu fundador. Os saduceus não acreditavam na imortalidade da alma nem na ressurreição, nem nos anjos bons e maus. Entretanto, acreditavam em Deus, mas, nada esperando após a morte, só o serviam tendo em vista recompensas temporais, ao que, segundo eles, se limitava a sua providência. Assim, a satisfação dos sentidos constituía para eles o objetivo essencial da vida. Quanto às Escrituras, atinham-se ao texto da lei antiga, não admitindo nem a tradição, nem qualquer interpretação. Colocavam as boas obras e a observância pura e simples da lei acima das práticas exteriores do culto. Eram, como se vê, os materialistas, os deístas e os sensualistas da época. Essa seita era pouco numerosa, embora contasse em seu seio importantes personagens; tornou-se um partido político oposto constantemente aos fariseus.

Essênios ou Esseus – Seita judia, fundada por volta do ano 150 antes de Jesus Cristo, ao tempo dos macabeus, e cujos membros, habitando uma espécie de mosteiro, formavam entre si um tipo de associação moral e religiosa. Distinguiam-se pelos costumes brandos e pelas virtudes austeras, ensinavam o amor a Deus e ao próximo, a imortalidade da alma e acreditavam na ressurreição. Viviam em celibato, condenavam a escravidão e a guerra, punham em comunhão os seus bens e se entregavam à agricultura. Contrários aos saduceus sensuais, que negavam a imortalidade, bem como aos fariseus de rígidas práticas exteriores e de virtudes apenas aparentes, nunca os essênios tomaram parte nas querelas que dividiram essas duas seitas. Seu gênero de vida se assemelhava ao dos primeiros cristãos, e os princípios da moral que professavam levaram algumas pessoas a supor que Jesus fizera parte dessa seita, antes do começo de sua missão pública. É certo que o Mestre deve tê-la conhecido, mas nada prova que se houvesse filiado a ela, sendo, pois, hipotético tudo quanto se escreveu a esse respeito.


Terapeutas – (Do grego therapeutés, formado de therapeuein, servir, cuidar, isto é: servidores de Deus ou curadores) Eram sectários judeus contemporâneos do Cristo, estabelecidos principalmente em Alexandria, no Egito. Tinham muita relação com os essênios, cujos princípios adotavam, aplicando-se, como esses últimos, à pratica de todas as virtudes. Sua alimentação era extremamente frugal. Devotados ao celibato, à contemplação e à vida solitária, constituíam uma verdadeira ordem religiosa. Fílon, filósofo judeu platônico, de Alexandria, foi o primeiro a falar dos terapeutas; considerou-a uma seita do Judaísmo. Eusébio, São Jerônimo e outros Pais da Igreja pensam que eles eram cristãos. Fossem judeus ou cristãos, o que é evidente é que, do mesmo modo que os essênios, eles representam o traço de união entre o Judaísmo e o Cristianismo.

“O Livro dos Médiuns” Allan Kardec- Tradução de Evandro Noleto Bezerra- FEB 2013
Salvador (BA), abril de 2010.

Manoel Philomeno de Miranda

     (...) “À semelhança das ondas oceânicas a abraçarem as praias voluptuosamente, sorvendo as rendas de espumas alvas, os novos obreiros do Senhor se sucederão ininterruptamente alterando os hábitos sociais, os costumes morais, a literatura e a arte, o conhecimento  em geral, ciência e tecnologia, imprimindo novos textos de beleza que despertarão o interesse mesmo daqueles que, momentaneamente, encontram-se adormecidos. 
      “Antes porém, de chegar esse momento, a violência, a sensualidade, a abjeção, os escândalos, a corrupção atingirão níveis dantes jamais pensados, alcançando o fundo do poço, enquanto as enfermidades degenerativas, os transtornos bipolares de conduta, as cardiopatias, os cânceres, os vícios e os desvarios sexuais clamarão por paz, pelo retorno à ética, à moral, ao equilíbrio... Frutos das paixões das criaturas que lhes sofrerão os efeitos em forma de consumpção libertadora, lentamente surgirão os valores da saúde integral, da alegria sem jaça, da harmonia pessoal, da integração no espírito cósmico da vida. (...)

“TRANSIÇÃO PLANETÁRIA” – Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografado por Divaldo Pereira Franco. Salvador: Livraria Espírita Alvorada Editora, 2ª ed. 2010.

Belo horizonte (MG), agosto de 2015.
     (...) Minha mensagem a este mundo, chamada Evangelho, nada mais é do que um incentivo, um incremento para a tomada de consciência, a fim de que os povos da Terra revejam sua postura diante da vida e das leis da vida. Ela fala à inteligência, pois vivenciá-la não implica a criação de um sistema religiosos ou iniciático. Trago a oportunidade de imergirdes em seus próprios espíritos e reverterdes o processo em andamento em vosso mundo, tanto subjetivo quanto objetivo. Viver o que chamais bem – e fazer o bem – não é questão de religiosidade, mas de inteligência.  Portanto não venho à Terra para vos salvar de um suposto demônio ou de um suposto inferno, venho para salvá-la da destruição e trazer aos habitantes do mundo uma alternativa, a qual culmina em vossa plena integração às comunidades da galáxia aqui representadas. (...)

Os Abduzidos – pelo espírito Ângelo Inácio, psicografado por Robson Pinheiro – 1ª ed. Contagem, MG – Casa dos Espíritos , 2015 (Série Crônicas da Terra, vol 4)

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