quarta-feira, 20 de junho de 2012

Corpo Astral Anômalo


         Ao olharmos para a diversidade de Seres Espirituais encarnados na Terra, cada um com uma personalidade própria, percebemos que uns demonstram superioridade moral, enquanto outros, mais acanhados, ligam-se mais aos interesses materiais e imediatos.  Na fase infantil vemos gêmeos com personalidades diferentes; e, também, outras crianças ainda com pouca idade demonstrando genialidades nas artes e nos conhecimentos gerais. Também, assistimos nascimentos com atrofias, com surdez, cegueira, pobreza extrema, crianças siamesas, etc. A Lei da Reencarnação consegue de forma lógica e sensata explicar as causas possíveis destas condições existenciais. Para quem não a aceita, motivado por preconceito religioso, fanatismo ou  falta de conhecimento literário,  surge a necessidade de apresentar, de forma refutiva, uma explicação contrária. O crente ou ateu que se propuser a isso terá, de forma sensata, que ler vários livros mediúnicos psicografados, ler vários depoimentos de cartas psicografadas de espíritos de parentes desencarnados, e, diante de centenas de evidências, formular uma teoria convincente e contrária à Lei da Reencarnação. Aí sim, poderá dizer que não acredita na reencarnação devido às evidências contrárias e não a um simples ponto de vista sem bases argumentativas.
        No cotidiano, quando assistimos pessoas dizerem que não acreditam na reencarnação percebemos, pelas respostas, que elas não têm conhecimentos literários explicativos sobre o tema. Talvez, por simples falta de interesse sobre o assunto ou por constrangimento imposto  por lideres religiosos que não permitem que as pessoas se informem com fontes literárias fora dos seus cânones religiosos.
        As revelações a seguir sobre os tipos de reencarnações nos traz uma explicação sensata e lógica sobre as diversas existências físicas, e a compreensão sobre a Justiça Divina na Lei da Causa e Efeito e na Lei da Reencarnação.
Lau

No programa Transição, Divaldo Pereira Franco fala sobre a reencarnação:



João 3
1- Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.

2- Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?

3- Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.

4- O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.

5- Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.

6- O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.

7- Nicodemos respondeu, e disse-lhe: Como pode ser isso?

8- Jesus respondeu, e disse-lhe: Tu és mestre de Israel, e não sabes isto?

9- Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos, e testificamos o que vimos; e não aceitais o nosso testemunho.

Paris, 18 de abril de 1857.
Allan Kardec


262-a. Quando o Espírito goza do seu livre-arbítrio, a escolha da existência corpórea depende sempre exclusivamente da sua vontade, ou essa existência pode lhe ser imposta pela vontade de Deus, como expiação?

- Deus sabe esperar: não precipita a expiação. Entretanto, pode impor certa existência a um Espírito, quando este, por sua inferioridade ou má vontade, não está apto a compreender o que lhe seria mais proveitoso, e quando vê que essa existência pode servir para a sua purificação, o seu adiantamento, e ao mesmo tempo servir-lhe de expiação.
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
Uberaba (MG), 23 de julho de 1958.

Epírito André Luiz

         REENCARNAÇÕES ESPECIAIS
         Entretanto, reencarnações se processam, muitas vezes, sem qualquer consulta aos que necessitam segregação em certas lutas no plano físico, providências essas comparáveis às que assumimos no mundo com enfermos e criminosos que, pela própria condição ou conduta, perderam temporariamente a faculdade de resolver quanto à sorte que lhes convém no espaço de tempo em que se lhes perdura a enfermidade ou em que se mantenham sob as determinações da justiça.
        São os problemas especiais, em que a individualidade renasce de cérebro parcialmente inibido ou padecendo mutilações congênitas, ao lado daqueles que lhe devem abnegação e carinho.
        Incapazes de eleger o caminho de reajuste, pelo estado de loucura ou de sofrimento que evidenciam, semelhantes enfermos são decididamente internados na cela física como doentes isolados sob assistência precisa.
      Vemo-los, assim, repontando de lares faustoso ou paupérrimos, contrariando, por vezes, até certo ponto, os estatutos que regem a hereditariedade, por representarem dolorosas exceções no caminho normal.
“Evolução em Dois Mundos” – pelo espírito André Luiz – psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.
São Paulo, 28 de setembro de 1987.
         (...) Antes de darmos seguimento aos nossos informes, deveremos entender os tipos de reencarnação.  Ao Filho de Fé já dissemos que nenhuma reencarnação é igual a outra, mas, para facilitarmos o entendimento, e sem afastarmo-nos da realidade, dividiremos o reencarne em:

A. REENCARNAÇÃO DO SER ESPITITUAL COM O CORPO ASTRAL ANÔMALO.

        a.1 – Reencarnação compulsória ou inconsciente.
        Consideramos mui respeitosamente esses Seres Espirituais como se fossem doentes inconscientes que precisam de tratamento urgente; estando inconscientes não podem opinar se querem fazer ou não o tratamento. Nem o local em que farão o tratamento poderão escolher. Esses são Seres Espirituais que se encontram com a vestimenta astral completamente degradada, nas mais diversas formas. Foram Seres Espirituais endurecidos, que se encarceraram no mal, nunca cogitando de melhorar. Devido à insensibilidade, usaram e abusaram da Lei; uns foram até grandes pensadores, grandes cientistas ou sacerdotes do culto exterior. Usurparam a muitos. Os parricidas, os genocidas, os suicidas se enquadram nessa classe. Muitos deles demoram-se no “baixo mundo astral”, arraigados às falanges dos “filhos das trevas”, sendo subjugados pelos mesmos. Outros são os próprios “filhos ou gênios das trevas”, que às vezes demoram-se milênios e milênios para saírem da insubmissão e insubordinação às Leis Divinas, alcançando a bênção da reencarnação. (...)
        (...) Quem semeou ventos, só poderá colher tempestades. Reencarnação em corpos atormentados por doenças congênitas, tanto no âmbito das debilidades neuromentais (mongolismo, autismo e outras) como das doenças cardiovasculares (atresias, comunicações intercâmaras, transposições, etc.). Deformações físicas, paralisias, cegueira, além de muitas outras alterações os aguardam. Várias encarnações serão necessárias para despertá-los, encarnações em que abnegados Seres Espirituais lhes emprestarão por amor a bênção da maternidade e paternidade, visando despertar-lhes a consciência. (...)

        a.2 – Reencarnação semi-inconsciente.
        A reencarnação semi-inconsciente, segundo nossa divisão, é aquela em que o Ser Espiritual necessita ser internado não em ritmo de urgência, como o do inconsciente, mas requer às vezes os mesmos cuidados, pois se há os períodos de lucidez, há os períodos de inconsciência, verdadeiros pesadelos para o Ser Espiritual nessa situação. Na maior parte das vezes, já não mais se encontram em zonas ou regiões do submundo astral, mas sim em entrepostos avançados dos “Emissários da Luz” em plenas sombras. Essas zonas são como se fossem um “Forte” para o qual muitos Seres semi-inconscientes são levados, recebendo socorros necessários, mas não podendo dispensar o ambiente vibratório do local, pois se assim fosse feito suas constituições astrais sofreriam impactos terríveis, podendo agravar as já debilitadas condições. Muitas vezes estacionam, ou melhor, estagiam nesses “sítios intermediários” por vários anos. Raros conseguem, a par da dedicação dos mentores do sítio, melhorar rapidamente. (...)
        (...) Com  isso afirmamos que os alienados em todos os seus matizes, por imprevidentes que foram, sofrem sobre si mesmos os destinos que fizeram aos outros, e é claro que acabam por ficar alheados, dementados. Há as neuroses, as psicoses, com todo seu desencadear de fatos e atos.
       (...) Passados os primeiros tempos, já melhorados em suas constituições mentoastrais, muitos deles trabalham como auxiliares dos Guardiões Vibratórios da zona que os acolheu. Querem fortalecer-se mais e mais, e, como não poderia deixar de ser, no trabalho em favor dos outros. Trabalharão para si mesmos, tornando-se portadores de alguns créditos, os quais lhes facilitarão o ingresso ou a internação na carne, para “início do tratamento”.(...)
        (...) óbvio que não deverá esperar uma reencarnação de concessões ou facilidades. Haverá de ter momentos duríssimos; a dificuldade será a tônica central de sua reencarnação. Às vezes a doença insidiosa, os complexos, as manias, a inafetividade alheia, e mesmo a incompreensão no seio familiar, são pesados fardos que terá de levar sem esmorecer. (...)

        a.3 – Reencarnação consciente.
        A reencarnação consciente se processa quando o Ser Espiritual com o corpo astral doente está perfeitamente lúcido e consciente de sua doença e das causas dessa mesma doença, como também do medicamento-remédio para curar-se.
        São Seres Espirituais que, embora tenham débitos perante a Lei, são menos debilitados, e já procuram meios para melhorar, cogitando os seus enganos e ilusões, como também sobre atos menos felizes que tenham praticado. A lucidez desses Seres Espirituais facilita-lhes o uso da memória, e com a orientação de seus “superiores”, que manipulam em seus núcleos vibratórios certas zonas da memória ou arquivo vivo, podem eles ter ciência de seus erros não só na vida precedente, mas também nas vidas passadas, sendo que esse aprofundamento no passado é feito de acordo com o grau de alcance e entendimento do Ser Espiritual que passa pelos processos de regressão. (...)
        (...) Mas voltando a questão central, os Seres Espirituais chamados por nós de conscientes terão determinadas prerrogativas no “passe da reencarnação”, bem como poderão ter acesso aos locais onde irão se internar através dos laços consanguíneos terrenos. Têm a facilidade, por créditos, de reencarnar no mesmo grupo familiar e continuar a tarefa de resgate e regeneração. Assim vão gradativamente evoluindo e, após determinado número de reencarnações, que varia para cada Ser Espiritual, superarão as deficiências em seu corpo astral e alcançarão novos patamares da Consciência, em planos ou zonas mais elevadas. Essa é a Lei: nem castigo, nem prêmio, simplesmente aplicação da Justiça em sua mais alta expressão. (...)
Livro “A Proto-Síntese Cósmica” – Espírito ORISHIVARA – médium Yamunisiddha Arhapiagha F. Rivas Neto

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