domingo, 25 de março de 2012

A Imagem da Besta, Os Falsos Profetas e o Anticristo


     Ao rever as paginas da história da Terra, no que se refere ao poder, vamos ver vários episódios com a atuação da politica unida à religião, com o objetivo de manipular e dominar as populações regionais de cada época; principalmente o domínio das populações menos esclarecidas. A estratégia usada em todas as épocas foi a de manter o povo na ignorância, facilitando, assim, o domínio das mentes que se tornam manipuláveis.
    Assistimos, recentemente, a reportagem com a denuncia do envolvimento de um líder religioso utilizando dinheiro da Igreja para compra de bens materiais, de forma particular (veja reportagem).
     Outros dirigentes de Igrejas também foram presos quando levavam uma grande quantia de dinheiro escondido dentro da Bíblia.
     Outra Igreja está sendo investigada por desvio e má aplicação de recursos, por Bispo da Igreja.
     Tem, também, a Igreja investigada nos EUA, sob suspeita de ter praticado crime de lavagem de dinheiro, e envio de dinheiro ao exterior.
     Há outras denuncias com ações na justiça para reaver doações.
     Foi feito uma apreensão de dinheiro sendo transportado em mala, por Bispo e Deputado Federal.
     Foi gravado pela Policia Federal um esquema de corrupção onde deputados faziam a oração da propina.
     São tantos os casos de dirigentes religiosos e políticos, aqui no Brasil, envolvidos em corrupções e enriquecimento com dinheiro proveniente de doações das igrejas, que ficamos perplexos com tanta falta de princípios morais, destes que se dizem religiosos.
    Estamos tomando conhecimento de que por trás de todo esse movimento de desvio de conduta moral há o trabalho das legiões da sombras, que pretendem, antes de seus exílios planetário, dominar o mundo.
      Aí, perguntamos? Por que Deus permite que tudo isso aconteça?
    Para compreendermos melhor o contexto geral que envolve a vida humana no nosso planeta é necessário estudarmos as revelações que os espíritos de luz estão trazendo.
      O período atual é de transição planetária, onde está sendo feita a separação do “Joio” e do “trigo”, e a justiça divina permite o “Livre Arbítrio” dos espíritos em evolução, encarnados e desencarnados, e mesmo dos que estão em regiões mais densas, na subcrosta planetária.
     Para compreendermos melhor o que está acontecendo nos nossos dias, vamos analisar e refletir sobre as revelações feitas pela espiritualidade das esferas de luz.
Lau
 
Curitiba (PR), 20 de setembro de 1961.

Ramatís

PERGUNTA: - Poderíamos conhecer qualquer afirmação do apocalipse que nos possa induzir a maior certeza de que haverá uma prostituição de costumes entre os poderes máximos, e quais são esses poderes? A maioria das interpretações sobre a Besta Apocalíptica varia conforme a religião ou índole psicológica dos interpretadores. Os católicos coligiram dados para provar que a Besta é a Reforma do século XVI; os protestantes e diversos espiritualistas costumam relacioná-la com o Clero Católico-Romano. Investigadores mais decididos, dando buscas na numerosofia, encontram o número da Besta nos títulos do Papa! Que nos dizeis a esse respeito?

RAMATÍS: - Não vos esqueçais de que o simbolismo da Besta alicerça-se exclusivamente no instinto humano desregrado, que pode manifestar-se em qualquer latitude geográfica do mundo ou setor de trabalho religioso, filosófico, científico ou social.
     Seria injustiça atribuir a relação desse simbolismo exclusivamente para com o Clero Católico-Romano, que é um agrupamento isolado no vosso mundo, significando apenas um conjunto religioso, que não constitui uma maioria nem um predomínio no mundo terreno. A besta que se fazia adorar representa a parte má de toda classe de sacerdotes, ministros, adeptos, mestres ou instrutores de todos os credos, doutrinas e religiões da vossa humanidade. Há, portanto, que incluir nessa parte má todos os maus clérigos da Igreja Católica, da Budista, da Muçulmana, da Taoísta, da Israelita, da Hinduísta, da Reformada, mais os responsáveis por milhares de outras doutrinas, seitas e movimentos espiritualistas ou fraternistas, que hajam corrompido os seus ministérios elevados. Cumpre incluir também as instituições que são erigidas para o bem humano, mas que os homens dirigem de modo satanizado ou bestial. Atribuir a uma entidade religiosa, constituída para o serviço crístico, a responsabilidade total pelos atos de alguns de seus  agentes desonestos, seria o mesmo que considerar a existência do vinho falso como crime cometido por todos os estabelecimentos que fabricam o vinho bom!

     (...) Para o vosso entendimento espiritual, a Política, a Ciência e a Religião estão claramente definidas no enunciado no capítulo XV – 13 e 14, onde se diz:

 “E eu vi saírem da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta, três espíritos imundos semelhantes às rãs; estes são uns espíritos de demônios, que fazem prodígios, e que vão aos reis de toda a Terra, para os ajuntar à batalha no grande dia do Deus Todo Poderoso”.

     A besta, representativa da astúcia dá-nos idéia da Política; o dragão, em discordância com a mulher que tinha uma coroa de doze estrelas na cabeça, dá-nos idéia da Ciência em desacordo com a Religião, devido ao positivismo; o Falso Profeta, que assume a responsabilidade de anunciar a verdade, usando ardilosamente a insígnia dos homens santos, dá-nos idéia da Religião, representada pela parte do clero desabusado, sensual e mistificador, de qualquer religião, quando industrializa e trai o pensamento básico de seus inspiradores, seja o de Jesus, seja o de Buda ou de Maomé!
    
     (...) O Dragão, a Besta e o Falso Profeta soltam de  suas bocas três espíritos imundos; espíritos de demônios, que fazem prodígios e que vão aos reis de toda a Terra. Aqui, para nós, o profeta reúne em seu enunciado três instituições de poderes e prestigio consideráveis, no vosso mundo: Política, Ciência e Religião que, desavisados, podem produzir em seu seio os agentes subvertidos da malignidade, da corrupção e da hipocrisia e que, para a humanidade ignorante, operam prodígios! A Politica consegue colocar nos postos administrativos do mundo um agrupamento de homens desregrados, especialistas no furto patrimonial e exclusivamente à cata da fortuna fácil; a Ciência, anticrística, desgasta os seus gênios para atender à corrida infernal em favor das guerras fraticidas, na fabricação da metralha assassina e das bombas desintegradoras; a Religião, através de uma parte de seus sacerdotes, ministros ou doutrinadores, transformam-se em mercado, negociando à semelhança dos fabricantes de panaceias curativas!

     João Evangelista refere-se, também, às instituições de influência geral no mundo, que, para sobreviverem a contendo de seus apaniguados, muitas vezes se rebaixam para servir aos poderosos, aos interesseiros e aos reis do mundo. O apóstolo diz textualmente: “Eles vão aos reis de toda a Terra, para os ajuntar à grande batalha do grande dia do Deus Todo Poderoso”, isto é, tornam-se servis e se comprometem a praticar ações menos dignas, desde que esses detentores do poder lhes garantam a existência confortável no comando das massas e dos tolos! Basta um punhado desses homens abomináveis em cada um desses conjuntos, para que fique tisnado o caráter digno de uma instituição organizada para o bem humano. Na política, buscam os votos do eleitorado e depois dilapidam o patrimônio público; na Ciência, empregam a cerebração genial no desenvolvimento da indústria bélica para a destruição em massa; na Religião, a esperança do céu é vendida a titulo de mercadoria imponderável! (...)
Mensagem do Astral – Espírito Ramatís – psicografia de Hercílio Maes

Contagem (MG), 19 de janeiro de 1997.
     A Besta ou animal inominável é a representação de todo e qualquer princípio filosófico, religioso, político ou econômico cujas bases estão alicerçadas contrariamente aos princípios do evangelho eterno.

     Esse animal é a síntese dos poderes que se interpõem entre os valores cósmicos do evangelho e o progresso do espírito.
     Ao longo do tempo, os filhos da Reforma foram perdendo a simplicidade que tinham os reformadores e estão, aos poucos, copiando a suntuosidade de  Roma, como uma imagem de seu poder. As roupas suntuosas e templos ricos foram substituídos pelos ternos de casimira e pelo poder de indução dos dirigentes protestantes.  A simplicidade, tão falada por Lutero e Calvino, Wicliff e Zuínglio, foi substituída pela pompa dos templos modernos e a própria pretensão de serem os únicos donos da verdade só se iguala às pretensões do papado nos séculos transatos.
     Hoje o Protestantismo copia todo o orgulho e pretensão de Roma e a sua estrutura de cultos e organização são, na verdade, “a imagem da Besta”, que faz com que toda a população da Terra se maravilhe perante os pretensos “sinais” e “maravilhas” que dizem realizar.
     “E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à Terra à vista dos Homens”. (Apoc. 13:13)
     O fogo, no movimento Protestante, é o símbolo do poder miraculoso do “Espírito santo”, do movimento pentecostal, carismático, que se alastra entre as diversas seitas e religiões de fé protestante. Pretendem que esse fogo, ou poder sobrenatural, seja enviado direto dos céus à Terra, enquanto pseudo-sinais e milagres são demonstrados aos olhos estupefatos de milhões de jovens e de todas as pessoas que entram em contato com tais cultos. Mas a profecia é clara: é um fogo “à vista dos homens”, ou seja, é um poder ilusório e não real, apenas é considerado como tal, à vista dos homens.
     O ser humano, em todas as épocas da história, tem se fascinado com demonstrações de fenômenos. Qualquer coisa que fuja ao habitual é logo classificada de milagre, desde que a ignorância popular não aceite a explicação racional, lógica, do fato ocorrido. No capítulo das religiões terrenas, igualmente, muitos fenômenos tem ocorrido, por guardarem sua natureza psíquica, paranormal ou mediúnica. Quase todas as religiões foram fundadas nesta base: a manifestação mediúnica. Sendo todos os homens sensíveis a essas manifestações do mundo espiritual, é natural que, desde sempre, tenham ocorrido tais fatos e que, apesar das explicações racionais que o Espiritismo lhes confere, agora como em outras épocas, aqueles que querem permanecer na ignorância, ou que têm seus motivos para manter a multidão alheia às verdades espirituais, têm procurado envolver o fenômeno numa aura de misticismo e sinais miraculosos, visando objetivos nem sempre confessáveis.
     Mas, aqui, no relato do livro de João, fala-nos o autor de um “fogo” que hoje em dia é o símbolo, que, segundo os ensinamentos dessas próprias denominações religiosas, é o poder de fazer milagres, curar e expulsar demônios. Mas enganosamente é um “fogo” à vista dos homens, é o produto da manipulação das consciências mais simples.
     Os cultos que mantêm suas bases doutrinárias sob a aura mística de milagres e prodígios estão incorrendo em graves erros, pois alerta-nos Jesus quanto àqueles que dizem fazer sinais e prodígios e se esquecem do mais importante da Lei: a misericórdia, a caridade.
    Vemos lamentavelmente o poder e o orgulho, a pretensão dos papas, dominando os dirigentes dos filhos da Reforma Protestante, que esqueceram seu legado e transformaram-se dia-a-dia, numa imagem de Roma, na imagem da Besta.
     Lentamente o protestantismo vai adquirindo bens materiais, dominando redes de comunicação e elevando-se no panorama político do mundo, através de seus pastores e seguidores. Apesar de pretenderem ser os seguidores de Jesus, os únicos “salvos”, conservam, como características principais, o orgulho, a pretensão de serem os exclusivos, e a intolerância religiosa para com aqueles que não rezam segundo o seu catecismo; que não crêem como eles. Infelizmente, presenciamos a escalada de um outro poder político-religioso, a própria imagem de Roma, da Roma dos papas e cardeais: a imagem da Besta.
     Vemos que, infelizmente, têm esses nossos irmãos sido reconhecidos como excelentes pregadores, mas, longe, do exemplo do Cristo, têm-se constituído em falsos profetas, pois de nada adianta falar o nome de Jesus, clamar o “poder” do fogo do espírito santo e continuar ignorando a dor e o sofrimento dos irmãos de humanidade. Enquanto muitos pregam, cantam e “glorificam”, crianças choram, velhos tremem de frio e multidões se encontram sob as marquises da vida, esperando a contribuição e a caridade daqueles que dizem representar o meigo Nazareno. Essa condição de ignorar a realidade do mundo, prova também, a falsidade de tais religiosos, pois como diz Tiago em sua epístola:

“Mas a Besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aquele que receberam a marca da Besta e eram adoradores da sua imagem.”...
Apoc. 19:20
Apocalipse – Espírito Estêvão – psicografia de Robson Pinheiro Santos.
     (...) 9 - o irmão poderá nos falar mais detalhes a respeito da Besta do Apocalipse? 

     - Na verdade, a Besta é a síntese de todas as imperfeições humanas, de seus desregramentos, de suas filosofias materialistas, e principalmente de suas pretensões descabidas, como fruto da inveja, do egoísmo e do orgulho. A prepotência humana forjou, ao longo do tempo, as figuras através das quais se materializou esse poder bestial em forma de governantes, governos ou instituições que se julgam ou julgaram donos do poder, da verdade e das consciências. Dessa forma, podemos ver materializado o símbolo da Besta em diversas épocas da humanidade e, como exemplo, citamos um Nero, Deoclesiano, o poder papal, Hitler e tantos outros que têm maculado a face do vosso planeta com atitudes e atos daninhos, mórbidos e detestáveis, afrontando as leis da própria vida.

     10 – O Protestantismo, comentado nessas páginas como sendo a imagem da Besta, deixou de receber as atenções do Alto, devido às atitudes de seus dirigentes?

     - Não falamos isso. O Protestantismo, ou as igrejas reformadas, tem também as suas exceções. Os nossos irmãos continuam fazendo a sua parte no programa evolutivo da Terra, mostrando a parcela da verdade àqueles que se afinam com seus métodos. No entanto, grande parte do movimento Protestante tem se desviado dos preceitos sublimes do Cristo, na tentativa de obter o poder, unindo-se aos poderes do mundo de César, através da política, dos atos inconfessáveis de certos dirigentes, das atitudes anti-fraternas de seus membros e representantes, em não aceitar ou não tolerar que outras pessoas pensem ou adorem a Deus de forma diferente da sua. Estes são os mesmos métodos utilizados pela igreja romana nos séculos passados e agora copiados por aqueles que se dizem representantes da verdade. Por isso é que se fazem uma “imagem da Besta”, ou “Falso Profeta” do Apocalipse, pois adotam métodos que se encontram em franca divergência com os princípios cristãos, dos quais se dizem representantes. Mas o Alto continua investindo naqueles verdadeiros seguidores do bem, não importando o rótulo religiosos que adotem. Mesmo neste caso, há exceções que merecem ser apreciadas.
Apocalipse – Espírito Estêvão – psicografia de Robson Pinheiro Santos
Belo Horizonte (MG), agosto de 2006.
(...) “Nosso maior trunfo, contudo – prosseguiu eufórico em seu discurso -, é o nascimento do anticristo nas terras brasileiras. Um poder, uma formação político-religiosa esboça-se de tal maneira que será, para nós, um dos maiores instrumentos de ação que poderíamos utilizar. Essa instituição de poder político-religioso será o anticristo. Temos trabalhado para que indivíduos de destaque na esfera religiosa concorram, cada vez mais, a cargos eletivos no Congresso Nacional do Brasil. A união do estado à religião trará o recrudescimento de uma força única, de natureza temporal e espiritual, elementos fundidos numa só expressão. É a Besta que finalmente ressuscita! Eis o projeto anticristo, a Besta que sorrateiramente renasce no Brasil.” (...)

     Os representantes das diversas falanges, assim como os encarnados desdobrados que participavam do conclave, começaram a falar ao mesmo tempo. Empolgados, pareciam em êxtase, como se tivessem esquecido da nossa presença ali. (...)
     A sala de conferência estava lotada, e havia ali representantes de várias legiões das sombras. (...)
LEGIÃO –Um Olhar Sobre o Reino das Sombras – Espírito Ângelo Inácio – pricografia Robson Pinheiro.

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