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CORPO
MENTAL INFERIOR
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GASOSO MENTAL
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LIQUIDO MENTAL
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SÓLIDO MENTAL
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Contagem (MG), julho de 2003.
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Como se pôde notar, o corpo mental está associado à função intelectiva. Ele se manifesta como
mental inferior ou concreto e mental superior ou abstrato. São subdivisões
necessárias e importantes do corpo mental, a fim de que se entendam certos
mecanismos de manifestação da consciência.
A função intelectiva do
corpo mental inferior é englobar as percepções que
sensibilizam os cinco sentidos comuns ao homem terreno. È o corpo cognitivo, cujo raciocínio é naturalmente seletivo e impressiona diretamente o
sistema nervoso. Está diretamente
relacionado à personalidade
encarnada e encontra-se ligado ao chacra laríngeo, o chacra da expressão.
O mental inferior é conhecido
também como mente objetiva, pois é o responsável pelo raciocínio, o intelecto
calculista e relaciona-se com as formas de vida física.
O intelecto expresso na vida mental organizada é a marca da humanidade
– o selo do homem em meio às manifestações da vida animalizada. Através da função intelectual o ser se
expressa como indivíduo, pois
já deve ter superado a fase das emoções, das paixões e dos instintos.
Analisa, calcula e raciocina, proporcionando ao espírito a noção de ser e
existir. Com o intelecto o homem
consegue compreender a sua relação com o mundo que o cerca, formando a
consciência própria, reconhecendo-se como sujeito – o Eu.
Essa dimensão da vida - o corpo mental inferior ou corpo do intelecto – é responsável pelo domínio das emoções. Utiliza-se das experiências adquiridas
e arquivadas na fase instintiva da subconsciência de forma a
canalizar os recursos aí armazenados para o crescimento.
A consciência do corpo mental abrange um espaço muito reduzido,
limitado, o que poderá gerar uma deturpação da realidade. Como está inserido
no contexto do aqui e agora, corre
o risco de se exaltar diante dos fenômenos do mundo das formas. Nesse
caso o homem poderá sucumbir,
deixando os conteúdos do instinto arquivados no subconsciente predominarem
sobre os atributos do corpo mental inferior, ou intelecto. A ação do
campo mental inferior é intermediária
entre a dimensão espiritual propriamente dita e a fase instintiva ou
entre o corpo emocional e o mental abstrato,
superior.
Livro – Além da Matéria – Uma ponte entre
ciência e espiritualidade- espírito Joseph Gleber – Robinson Pinheiro
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Porto Alegre (RS), abril de
2005.
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VICIAÇÃO MENTAL-EMOCIONAL
PERGUNTA:- Supomos que durante o conluio amoroso entre o casal existe
uma união das auras que integra os chacras e os corpos superiores, existindo
um fluxo energético positivo a esses veículos sutis, gerado pelo sentimento
amoroso. Pedimos maiores detalhes sobre o tema.
RAMATÍS:- Os humanos têm uma composição setenária: três corpos que formam o eu superior
ou individualidade cósmica (átmico, búdico e mental abstrato); quatro corpos que integram o chamado
eu inferior, ligado à personalidade transitória (mental concreto,
astral, etérico e físico).
É oportuno comentar que na
tríade que forma o eu superior, não
há registros negativos de nenhuma espécie.
A mônada ou chispa divina que reluz no corpo átmico dá
“vida” ao corpo búdico e mental abstrato; sustenta o processo de
individuação espiritual e o contato com a Unidade cósmica, embora não
dispense a conexão com o Universo manifestado, onde o espírito estagia no
ciclo carnal, por intermédio dos corpos inferiores.
Esses quatro corpos do eu
inferior mantêm relações vibratórias entre si, sendo o mais sutil o
estimulador do mais denso. Assim, as vibrações do corpo astral,
a sede das sensações, dos instintos e das paixões, repercutem no corpo
etérico e no físico mais do que estes o influenciam, pelo
simples fato de sua contextura
vibratória ser moldada pelos registros negativos do corpo mental inferior,
relacionados com encarnações pretéritas. São espécies de fulcros dissonantes
que poderão imprimir as síndromes
de ressonância de vidas passadas na rede sináptica cerebral do
reencarnante.
Não poderia ser diferente: a
forte influência dos corpos mental inferior e astral, e seus registros
negativos retidos no ciclo carnal, deve-se à anterioridade desses
corpos em relação ao duplo etérico e ao corpo físico, e por terem uma “vida”
muito mais longa, como veste do espírito, na sua caminhada imortal.
Por outro lado, em quase
nada o quaternário inferior é influenciado pelas emanações positivas do corpo
causal (mental superior), que é formado de matéria dos três subplanos
superiores do plano mental, nível que é todo perfeição. Isso ocorre porque a maioria dos cidadãos terrícolas tem
esse envoltório espiritual ainda muito pouco desenvolvido, em
decorrência da imoralidade que grassa no orbe.
Cada corpo que compõe o eu inferior é influenciado e “controlado” pelo
imediatamente anterior e mais sutil, ao mesmo tempo em que o corpo ulterior, mais denso, por sua força centrípeta pode registrar estímulos positivos ou
negativos nos mais sutis desse quaternário: ou densificando-os,
imprimindo-lhes marcas como se fossem ferimentos de açoites que não
cicatrizam (um tipo de nódoa purulenta, que resulta da agregação de energias de baixo teor), ou sutilizando-os pelos sentimentos elevados, de amor, solidariedade,
altruísmo, mansuetude, humildade, entre tantos outros.
É apropriado concluirdes que as
experiências vivenciadas pelo complexo astral, etérico e físico,
farão o espírito se fixar na busca
do que é agradável, habituando-se ilusoriamente aos gozos sensórios
recebidos por intermédio desses corpos, que, por sua vez, influenciarão ativamente para a
formação da memória perene, que deveria ser fator de expansão da
consciência. Para que esse processo
(com as ideações do corpo mental inferior exteriorizadas no mundo da forma
pelas ações) seja positivo,
deveis persistir na libertação das
sensações grosseiras, animalizadas.
Quando persiste a
estimulação sexual exagerada, promíscua, desprovida
de sentimento amoroso, vosso
corpo mental inferior fixa-se exageradamente nas sensações grosseiras
oferecidas pela estimulação dos corpos físico e etérico. Assim, estabelece-se
um fluxo negativo em que a mente
concreta (corpo mental inferior) se “vicia” nos estímulos do veículo imediatamente mais denso,
provindo dos gozos sensórios e das energias animalizadas liberadas pelo duplo
etérico e corpo físico. Desse modo, a mente se torna cada vez mais
exigente e impaciente pelos ansiados encontros libidinosos,
situação que acaba invertendo o
fluxo saudável de energias entre os corpos, pois o mais grosseiro passa a interferir vibratoriamente e em demasia
no mais sutil, o que não impulsiona evolutivamente o espírito, pelos
exagerados estímulos dos corpos inferiores.
O contrário se dá quando as relações
entre os pares são baseadas no amor. Instala-se um fluxo energético altamente criador e
positivo. O êxtase do encontro amoroso sincero desencadeia uma aceleração de todos os chacras e uma
expansão das auras, formando
um enorme ovóide áurico acompanhado de um vórtice vibratório que
permite que as energias dos corpos
superiores “desçam”, influenciando o fluxo energético do quaternário inferior
e alargando a sensação de êxtase
beatífico. É como se polaridades contrárias se encontrassem, integrando-se
novamente em uníssono à Unidade cósmica, fator indispensável à evolução
espiritual em todas as dimensões vibratórias.
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PERGUNTA: - pela importância do tema, muito esclarecedor, pedimos
maiores elucidações quanto a vossa assertiva de que: “...os impulsos do corpo mental inferior criam intensa viciação
mental-emocional, repercutindo no corpo astral, que se escravizará às
sensações de prazer e satisfação animalesca, desencadeando as obsessões e
desequilíbrios psíquicos.
RAMATÍS:- O corpo mental
inferior, tendo sido por várias encarnações “bombardeado” pelas paixões e desejos animalescos,
acaba ficando dependente da
natureza animal, densa, pois a memória é como um holograma: é única,
atemporal, e está localizada em
toda a contextura mental. As paixões e gozos, os êxtases nos
banquetes pantagruélicos, os vícios de conduta e de caráter, enfim, todas as
inferioridades de que o ente se locupletou na vida material estão registradas
no arquivo único da memória perene.
Sendo atemporal,
preexistente à atual personalidade encarnada, o corpo mental inferior
tem atuação fora dos estreitos
limites da consciência de vigília, estabelecendo seu território de ataque no inconsciente:
antecipa, pelo acesso direto às lembranças de vidas passadas, as sensações, os prazeres e os gozos,
e projeta no sujeito a
força avassaladora da imaginação, das fantasias e dos estados oníricos, fixando as ressonâncias de vidas
passadas na rede sináptica, influenciando
o psiquismo consciente e potencializando os atavismos e a repetição
de comportamentos execráveis.
A partir de então, desencadeiam-se os pensamentos parasitas, as viciações mentais, as auto-obsessões
e toda sorte de transtornos da alma, ficando aberta a sintonia para os desafetos do passado, os assédios entre
vivos, a criação de formas de pensamento e artificiais, e os
desajustes reencarnatórios.
Ramatís – Livro: Vozes de Aruanda –
psicografado por Norberto Peixoto
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