Uma das alegrias da vida é a música; ela
nos encanta pela harmonia dos sons emitidos pelos instrumentos musicais e,
dependendo de sua melodia, faz com que fiquemos introspectivos, buscando nosso “eu
superior”, e conectando-nos a algo maior além da vida perceptiva. É como se possuíssemos
“antenas espirituais” sendo ativadas em busca de uma frequência maior.
Estamos refletindo sobre músicas
de qualidade, quando há a preocupação do artista em compor a letra da música
com poesia e lirismo, expressando, de forma bela, as emoções de alguns momentos
da vida.
Mas
nem tudo são flores; há os espinhos das canções de baixa qualidade quando,
motivados pelo lucro imediato, artistas compõem letras perniciosas contendo
expressões de sensualidade vulgar, apologia ao uso de drogas, álcool, erotismo,
e outras vulgaridades. Também, Eles usam a música para exporem suas revoltas
interiores contra a vida e a sociedade. Ainda
bem que essas músicas são “descartáveis” e são esquecidas pela ação do tempo.
Elas fazem “sucesso” porque acompanham a onda do momento; “onda” essa produzida
pela propaganda, e buscam satisfazerem pessoas que não se preocupam em buscarem a
arte superior. Já, as boas músicas são passadas de geração em geração tornando
a vida mais bela e gratificante.
A preocupação do artista deveria ser não
com o sucesso e o lucro, e sim com a qualidade da música. Ele teria que ter a consciência
de que a sua criação produz efeitos nas pessoas e no ambiente. Também, deveria
ter consciência de que, dependendo de suas intenções na busca de inspiração,
vai se sintonizar com regiões sublimes ou inferiores.
V. Lau
Andrea Bocelli e Katherine Jenkins - I Believe (Eu Acredito)
I Believe
One day I´ll hear
The laugh of children
In a world where war has been banned.
One day I´ll see
Men of all colours
Sharing words of love and
devotion.
Stand up and feel
The Holy Spirit
Find the power of your faith.
Open your heart
To those who need you
In the name of love and devotion.
Yes, I believe…
I believe in the people
Of all nations
To join and to care
For love.
I believe in a world
Where light will guide us
And giving our love
We´ll make heaven on earth.
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Eu Acredito
Um dia eu
ouvirei
O riso da
criança
Num mundo
onde a guerra foi banida.
Um dia eu
verei
Homens de
todas as cores
Compartilhando
palavras de amor e devoção.
Levante-se
e sinta
O Espirito
Santo
Encontre a
força de sua fé.
Abra seu
coração
Para
aqueles que precisam de você
Em nome do
amor e da devoção.
Sim, eu
acredito
Eu acredito
nas pessoas
De todas as
nações
Para
juntarem-se e cuidarem-se
Por amor.
Eu acredito
num mundo
Onde a luz
nos guiará
E dando
nosso amor
Nós faremos
o céu na Terra.
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MÚSICO: JIA PENG FANG- Playing Love (Tocando o Amor)
Pedro Leopoldo (MG), 3 de outubro de 1943.
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(...) Grandemente maravilhado com a
música sublime, ouvi Lísias dizer:
- Nossos orientadores, em harmonia, absorvem raios de inspiração nos
planos mais altos, e os
grandes compositores terrestres são, por vezes, trazidos às esferas como a
nossa, onde recebem algumas expressões
melódicas, transmitindo-as, por sua vez, aos ouvidos humanos, adornando os temas recebidos com o gênio que possuem.
O universo, André, está cheio de beleza e sublimidade. O facho
resplendente e eterno da vida procede originariamente de Deus.
(...)
Livro “Nosso
Lar” – Espírito André Luiz – Psicografado por Francisco Cândido Xavier.
|
Curitiba (PR), junho de 1958.
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PERGUNTA: - Para nossa melhor
compreensão espiritual, poderíeis vos estender mais um pouco sobre o fato dos
espíritos de vossa metrópole encontrarem motivos de admiração nas composições
musicais terrenas?
ATANAGILDO: - Embora as composições
clássicas do vosso orbe, que ainda admiramos, conservem o motivo musical
terreno, a sua idéia central,
ou seja o tema musical ou o seu
motivo melódico, não passam de produtos que foram
inspirados pelas altas esferas celestiais. As comunidades astrais
como, por exemplo, a do Grande Coração, tornam-se
verdadeiros filtros elevados, que dão um tratamento formal a essa inspiração musical, para depois
enviarem-na à Terra e ser ali materializada pelos instrumentos físico.
Assim sendo, as idéias da música superior
descem do Alto e passam por nós, em direção ao mundo material;
no entanto, a música bárbara ou
luxuriosa se inspira nas regiões inferiores, onde predomina ainda a
força instintiva das paixões carnais.
Essa divina essência musical, cuja origem
se processa no mundo íntimo das mais sutis regiões do espírito, só consegue
aflorar tão exata e formosa à vossa percepção humana tanto quanto sejam a
capacidade e delicadeza dos instrumentos materiais que devem revela-la em
sons. Conforme se apura ou se
melhora a instrumentação terrena, é óbvio que também progride a sua
interpretação.
Seria absurdo que a emotividade
introspectiva da “Patética” de Tschaikovsky, pudesse ser melhor compreendida
através de um conjunto de chocalhos, tambores e flautas de bambu, do que
através de afinadíssima orquestra sinfônica moderna.
A
instrumentalidade, quanto mais sensível e aperfeiçoada, tanto mais revela com
fidelidade o pensamento do compositor. A “Alta fidelidade”, que
atualmente está muito em voga no vosso mundo, reproduz as execuções
orquestrais com muito mais corpo e dimensão sonora do que se elas fossem
gravadas nos antigos discos de carnaúba.
O progresso instrumental vai revelando novos matizes e riquezas de expressões
que vivem na mente do compositor, mas que não poderiam ser conhecidos
através da instrumentação insuficiente de antigamente.
O próprio Beethoven, se houvesse ficado
encerrado em seu túmulo e despertasse agora, é provável que desconhecesse a
sua própria obra sinfônica, tanto seria o seu enlevo e êxtase ao ouvir a sua
“Heróica” ou a “Pastoral” executada na portentosidade das orquestras
modernas, que ampliaram o seu pensamento sonoro e deram vida às filigranas
ocultas pelos conjuntos musicais de sua época.
Livro: “A
Sobrevivência do Espírito” – Ramatís e Atanagildo – Obra psicografada por
Hercílio Maes.
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