quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Inspiração Musical

     Uma das alegrias da vida é a música; ela nos encanta pela harmonia dos sons emitidos pelos instrumentos musicais e, dependendo de sua melodia, faz com que fiquemos introspectivos, buscando nosso “eu superior”, e conectando-nos a algo maior além da vida perceptiva. É como se possuíssemos “antenas espirituais” sendo ativadas em busca de uma frequência maior.
     Estamos refletindo sobre músicas de qualidade, quando há a preocupação do artista em compor a letra da música com poesia e lirismo, expressando, de forma bela, as emoções de alguns momentos da vida.
      Mas nem tudo são flores; há os espinhos das canções de baixa qualidade quando, motivados pelo lucro imediato, artistas compõem letras perniciosas contendo expressões de sensualidade vulgar, apologia ao uso de drogas, álcool, erotismo, e outras vulgaridades. Também, Eles usam a música para exporem suas revoltas interiores contra a vida e a sociedade.  Ainda bem que essas músicas são “descartáveis” e são esquecidas pela ação do tempo. Elas fazem “sucesso” porque acompanham a onda do momento; “onda” essa produzida pela propaganda, e buscam satisfazerem pessoas que não se preocupam em buscarem a arte superior. Já, as boas músicas são passadas de geração em geração tornando a vida mais bela e gratificante.
     A preocupação do artista deveria ser não com o sucesso e o lucro, e sim com a qualidade da música. Ele teria que ter a consciência de que a sua criação produz efeitos nas pessoas e no ambiente. Também, deveria ter consciência de que, dependendo de suas intenções na busca de inspiração, vai se sintonizar com regiões sublimes ou inferiores.
V. Lau

                                              Andrea Bocelli e Katherine Jenkins - I Believe (Eu Acredito)
I Believe

One day I´ll hear
The laugh of children
In a world where war has been banned.

One day I´ll see
Men of all colours
Sharing words of love and devotion.

Stand up and feel
The Holy Spirit
Find the power of your faith.

Open your heart
To those who need you
In the name of love and devotion.

Yes, I believe…

I believe in the people
Of all nations
To join and to care
For love.

I believe in a world
Where light will guide us
And giving our love
We´ll make heaven on earth.
Eu Acredito

Um dia eu ouvirei
O riso da criança
Num mundo onde a guerra foi banida.

Um dia eu verei
Homens de todas as cores
Compartilhando palavras de amor e devoção.

Levante-se e sinta
O Espirito Santo
Encontre a força de sua fé.

Abra seu coração
Para aqueles que precisam de você
Em nome do amor e  da devoção.

Sim, eu acredito

Eu acredito nas pessoas
De todas as nações
Para juntarem-se e cuidarem-se
Por amor.

Eu acredito num mundo
Onde a luz nos guiará
E dando nosso amor
Nós faremos o céu na Terra.


MÚSICO: JIA PENG FANG- Playing Love (Tocando o Amor)


Hayley Westenra - Whispering Hope (Sussurrando a Esperança)
www.hayleywestenra.com/

Pedro Leopoldo (MG), 3 de outubro de 1943.
     (...) Grandemente maravilhado com a música sublime, ouvi Lísias dizer:
     - Nossos orientadores, em harmonia, absorvem raios de inspiração nos planos mais altos, e os grandes compositores terrestres são, por vezes, trazidos às esferas como a nossa, onde recebem algumas expressões melódicas, transmitindo-as, por sua vez, aos ouvidos humanos, adornando os temas recebidos com o gênio que possuem. O universo, André, está cheio de beleza e sublimidade. O facho resplendente e eterno da vida procede originariamente de Deus. (...)
Livro “Nosso Lar” – Espírito André Luiz – Psicografado por Francisco Cândido Xavier.
Curitiba (PR), junho de 1958.
     PERGUNTA: - Para nossa melhor compreensão espiritual, poderíeis vos estender mais um pouco sobre o fato dos espíritos de vossa metrópole encontrarem motivos de admiração nas composições musicais terrenas?

     ATANAGILDO: - Embora as composições clássicas do vosso orbe, que ainda admiramos, conservem o motivo musical terreno, a sua idéia central, ou seja o tema musical ou o seu motivo melódico, não passam de produtos que foram inspirados pelas altas esferas celestiais. As comunidades astrais como, por exemplo, a do Grande Coração, tornam-se verdadeiros filtros elevados, que dão um tratamento formal a essa inspiração musical, para depois enviarem-na à Terra e ser ali materializada pelos instrumentos físico. Assim sendo, as idéias da música superior descem do Alto e passam por nós, em direção ao mundo material; no entanto, a música bárbara ou luxuriosa se inspira nas regiões inferiores, onde predomina ainda a força instintiva das paixões carnais.
     Essa divina essência musical, cuja origem se processa no mundo íntimo das mais sutis regiões do espírito, só consegue aflorar tão exata e formosa à vossa percepção humana tanto quanto sejam a capacidade e delicadeza dos instrumentos materiais que devem revela-la em sons. Conforme se apura ou se melhora a instrumentação terrena, é óbvio que também progride a sua interpretação.
     Seria absurdo que a emotividade introspectiva da “Patética” de Tschaikovsky, pudesse ser melhor compreendida através de um conjunto de chocalhos, tambores e flautas de bambu, do que através de afinadíssima orquestra sinfônica moderna.
     A instrumentalidade, quanto mais sensível e aperfeiçoada, tanto mais revela com fidelidade o pensamento do compositor. A “Alta fidelidade”, que atualmente está muito em voga no vosso mundo, reproduz as execuções orquestrais com muito mais corpo e dimensão sonora do que se elas fossem gravadas nos antigos discos de carnaúba. O progresso instrumental vai revelando novos matizes e riquezas de expressões que vivem na mente do compositor, mas que não poderiam ser conhecidos através da instrumentação insuficiente de antigamente.
     O próprio Beethoven, se houvesse ficado encerrado em seu túmulo e despertasse agora, é provável que desconhecesse a sua própria obra sinfônica, tanto seria o seu enlevo e êxtase ao ouvir a sua “Heróica” ou a “Pastoral” executada na portentosidade das orquestras modernas, que ampliaram o seu pensamento sonoro e deram vida às filigranas ocultas pelos conjuntos musicais de sua época.
Livro: “A Sobrevivência do Espírito” – Ramatís e Atanagildo – Obra psicografada por Hercílio Maes.



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